“FILIPE MARTINS FAZ-ME PENSAR MELHOR O JOGO”
Internacional japonês aventurou-se na Europa pela primeira vez aos 26 anos, depois de disputar o Mundial’2022, e não demorou para mostrar toda a sua qualidade nos gansos. Está encantado em Pina Manique... e a evoluir
Já está no Casa Pia há mais de um mês. Como se sente?
YUKI SOMA – Sinto-me muito feliz aqui e tenho orgulho de jogar por este clube. O Casa Pia é uma verdadeira família e temos um ambiente muito bom.
Ⓡ Marcou um grande golo de livre e deu uma assistência no seu primeiro jogo em casa. Esperava ter tanto impacto?
YS – Sinceramente não estava à espera, mas tento sempre fazer o meu melhor. Como sou extremo, queria marcar um golo o mais rápido possível e consegui.
Ⓡ Os resultados recentes não têm sido os melhores...
YS – Infelizmente. Quero muito
“QUANDO CHEGUEI NÃO CORRIA MUITO, PORQUE O MEU CORPO É UM BOCADINHO PEQUENO, MAS AGORA ESTOU MAIS FORTE”
marcar ou dar uma assistência porque contra Arouca, V. Guimarães, Boavista e Benfica não consegui. E a equipa também não marcou nesses jogos.
Ⓡ Há cada vez mais jogadores japoneses em Portugal. Como olha para esta realidade?
YS – É normal. O futebol português é excelente para evoluirmos como jogadores, nomeadamente a nível da força e da intensidade.
Ⓡ Filipe Martins disse que não veio por dinheiro, mas sim pelo desafio. É mesmo assim?
YS – Claro! O motivo pelo qual decidi vir para este campeonato foi para me desenvolver e para ter mais oportunidades na seleção.
Ⓡ O que já aprendeu com ele?
YS – Muitas coisas. Acima de tudo ensina-me detalhes a nível tático e faz-me pensar melhor o jogo.
Ⓡ Considera-se melhor jogador agora do que quando chegou?
YS – Sim, estou a evoluir muito aqui. Quando cheguei não corria muito, porque o meu corpo é um bocadinho pequeno, mas agora estou mais forte.
Ⓡ O que pode alcançar o Casa Pia esta temporada?
YS – O principal objetivo do Casa
Pia é ficar na 1ª Liga, mas a nossa equipa tem qualidade e pode sonhar com as provas europeias.
Ⓡ Está emprestado, pensa em ficar para a próxima época?
YS – Gostava de ficar, mas não sei se será possível, porque é algo que não depende só de mim.
Ⓡ Quais são os seus maiores objetivos para a carreira?
YS – Tenho dois grandes sonhos. O primeiro é disputar a Premier League e o segundo é marcar um golo no Mundial pelo Japão.
Ⓡ Esteve no último Mundial, como foi essa experiência?
YS – Foi muito importante! Lá, decidi que ia sair do Japão e ir para a Europa de modo a poder jogar em ligas mais competitivas.
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