A GANHAR CRÉDITO NA JUVENTUS
Técnico fintou eventual despedida do Dragão no dia em que foi associado à Vecchia Signora
Que Sérgio Conceição é um treinador com grande dimensão em Itália, isso já se sabia. Mas agora há um novo clube da Serie A ao qual viu o seu nome associado, no caso a Juventus. De acordo com a informação veiculada pelo ‘TuttoSport’, jornal sediado em Turim e bastante próximo da Vecchia Signora, o futuro de Massimiliano Allegri no comando técnico da Juventus está longe de ser um dado adquirido e o nome do treinador do FC Porto surge como uma das opções em cima da mesa da direção do clube italiano, por quem é muito apreciado. Todavia, há outros treinadores em estudo, no caso Thiago Motta e Igor Tudor. Curiosamente, uma eventual despedida do Dragão foi tema na conferência de imprensa, por Conceição ter iniciado a mesma com uma mensagem de agradecimento aos adeptos do FC Porto e aos jornalistas que acompanharam
a equipa na temporada agora prestes a terminar. Sérgio fintou essa que foi a última questão a ser-lhecolocadaevincou:“Despedida? Mais uma vez obrigado por me aturarem e, especialmente, por causa dos atrasos [na chegada a algumas conferências].”
Vício de ganhar
E, ainda por falar na sua saída, Sérgio Conceição equacionou esse cenário, mas apenas no caso de se ver obrigado a mudar a sua vincada postura. Questionado por Record sobre duas ideias que utiliza com frequência nas suas comunicações – “É nos melhores momentos que nos distraímos” e “se não houver pressão, faço questão de a criar” –, tentamos perceber se, face aos 10 triunfos consecutivos que a equipa leva, houve necessidade, durante esta semana, de incutir pressão no balneário. A resposta veio à imagem de Sérgio Conceição: “A minha equipa é pressionante, eu sou pressionante e muito incisivo nas ideias que tenho.Nosmelhoresmomentosfico desconfiado, no elogio fico des
“SINTO-ME MAIS CONFORTÁVEL QUANDO ME CRITICAM, QUANDO ME CHAMAM NOMES E ME ASSOBIAM”, AFIRMOU
confiado. Sinto-me mais confortável quando me criticam, quando me chamam nomes, quando me assobiam. Ganhar passa a ser um vício. Sinto-me normal a ganhar e sinto-me muito mal a perder. Se quiser mudar para ser simpático para algumas pessoas não consigo, não sou eu. Prefiro agarrar nas malas e ir para Coimbra, para a Anadia, para a minha casa”.
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