TIVERAM CABEÇA PARA DAR EMPATE
Os quatro remates certeiros resumem uma frenética e emotiva despedida da época
RECUPERAÇÃO VILA-CONDENSE NA 2ª PARTE
Os jogos de final de época entre equipas com os objetivos resolvidos estão normalmente catalogados de pouco interessantes, monótonos e de algum relaxamento, por se sentir a brisa das férias à porta. Mas esta teoria ficou ontem fechada nos balneários e o que se assistiu foi a um duelo enérgico, emotivo e com a incerteza no resultado até final. Desde o apito inicial que se perceberam as ambições de Rio Ave e Famalicão. A vitória foi idealizada como objetivo comum e chamando a justiça a esta
EXPULSÃO DE ZAYDOU MUDOU A TENDÊNCIA DO JOGO E ABRIU MAIS CAMINHOS PARA O RIO AVE PROCURAR O EMPATE
análise, constata-se que o empate acaba por ser um mal menor para as duas equipas, uma vez que nenhuma delas merecia sair com a derrota. Até o campo das incidências ampliou a emoção deste jogo, que começou com os minhotos a chegarem a uma vantagem de dois golos no espaço de dois minutos. Os erros defensivos ficaram caros aos locais, pois foram aproveitados para marcar por Rúben Lima (10’) e Dobre (12’), ambos de cabeça. Ainda pairou uma sensação de descalabro do Rio Ave durante alguns minutos mas a expulsão de Zaydou (30’) retirou o atrevimento ofensivo ao Famalicão, que passou a optar por uma postura mais calculista, também porque o Rio Ave foi crescendo. A atitude da equipa de Luís Freire na 2ª parte foi ainda mais pressionante na tentativa de reentrar na partida e as substituições ajudaram a manter uma pressão constante sobre o adversário. Essa insistência seria recompensada com os golos de Boateng (70’) e de Ruiz (81’), também de cabeça, anulando a desvantagem e a permitir que cada equipa somasse mais um ponto na classificação.
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