Record (Portugal)

CLÁUDIO RAMOS COM TODA A CONFIANÇA

Segurança transmitid­a na final da Allianz Cup justifica a aposta de Conceição no habitual suplente no campeonato

- RUI SOUSA

Cláudio Ramos vai defender a baliza do FC Porto na final da Taça de Portugal, segurando o lugar que lhe tem pertencido ao longo de toda a trajetória dos dragões na competição, bem como na Allianz Cup, tendo somado um total de 12 jogos a titular. Um desses encontros foi na final da Taça da Liga, em Leiria, e a sua exibição frente ao Sporting, onde os portistas venceram por 2-0, demonstrou que reúne todas as condições para merecer a confiança de Sérgio Conceição no duelo diante do Sp. Braga, no Jamor.

Não obstante o facto de ser habitualme­nte suplente de Diogo Costa no campeonato, Cláudio Ramos é um guarda-redes experiente e com qualidade comprovada, sendo exemplo disso o bom registo que possui nas taças. No que à Allianz Cup diz respeito, o internacio­nal português, de 31 anos, foi batido apenas no primeiro jogo, somando depois cinco encontros com as suas redes intactas. Relativame­nte à Taça de

Portugal, após quatro jogos com a baliza a zeros, só foi batido nas meias-finais pelo Famalicão. Ainda assim, Cláudio Ramos saiu ilibado de culpas nos golos sofridos, não vendo assim beliscado o estatuto de senhor das taças.

Opção assumida

De resto, só algum facto anormal nos treinos durante esta semana poderia fazer com que Sérgio Conceição trocasse de ideias e contrarias­se uma tendência que o tem acompanhad­o ao longo da sua carreira de treinador, ou seja, entregar a baliza nas taças ao guarda-redes que habitualme­nte é suplente no campeonato, mesmo tratando-se de uma final. Já foi assim nos tempos em que orientava o Sp. Braga, em 2014/15, quando apostou no russo Kritciuk, atualmente no Gil Vicente, para defrontar o Sporting. Na primeira vez que foi ao Jamor como técnico do FC Porto apostou em Vaná, que era o suplente de Iker Casillas, provocando alguma surpresa, já que era o terceiro guardião, Fabiano, que costumava defender na Taça de Portugal. Daí para a frente, Conceição nunca hesitou na opção a tomar nas finais, já que avançou sempre o suplente do campeonato. Diogo Costa beneficiou desse princípio nos embates decisivos de 2019/20, trocando de posição duas épocas depois, quando entregou o testemunho a Marchesín. Face à saída do argentino, Cláudio Ramos subiu um degrau e ganhou protagonis­mo.

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O EXPERIENTE GUARDIÃO VAI CHEGAR AO DUELO FRENTE AO SP. BRAGA COM 12 JOGOS NAS TAÇAS NA PRESENTE ÉPOCA

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