“Foi um dos meus golos mais bonitos”
Marcou de bicicleta na última vitória frente ao Sp. Braga em finais da Taça
Completaram-se, no passado dia 24 de maio, 25 anos desde a última vitória do FC Porto frente ao Sp. Braga em finais da Taça de Portugal. Uma equipa comandada por António Oliveira, onde pontificavam nomes como Jardel, Sérgio Conceição, Drulovic, Zahovic, Aloísio, Doriva, Jorge Costa, Rui Barros e Artur. E foi este último a grande figura portista, com um golo soberbo
“SÓ VI QUE FOI GOLO QUANDO OS NOSSOS ADEPTOS GRITARAM”, RECORDOU O ANTIGO AVANÇADO
já no período de descontos a selar o triunfo por 3-1. Record convidou o antigo avançado a recordar esse momento e este mostrou-se orgulhoso pela lembrança. “Lembro-me que estávamos a ganhar por 2-1 e reduzidos a 10 elementos, devido à expulsão de um jogador, creio que o João Manuel Pinto. O Sp. Braga estava a pressionar bastante, estávamos com dificuldades em segurar a vantagem, e já nos instantes finais recebi um cruzamento do
Drulovic. Como recebi a bola de costas para a baliza e já tinha o guarda-redes em cima de mim, decidi rematar em pontapé de bicicleta. Só vi que foi golo quando os nossos adeptos gritaram. Não tinha reparado porque estava de costas para a baliza”, recordou, com emoção, não tendo dúvidas em colocar esse golo no pódio dos mais simbólicos da sua carreira.
“Foi um dos golos mais bonitos e mais importantes da minha carreira, juntamente com aquele que marquei em Milão, depois de driblar o
Paolo Maldini. Ainda hoje, quando vou ao Porto, as pessoas recordam esse golo de bicicleta na final da Taça de Portugal, e isso deixa-me muito orgulhoso. É a prova de que não se esquecem de mim. Marcar numa final da Taça é algo simbólico para qualquer jogador, naquele estádio e na presença do Presidente da República. Jamais esquecerei e sinto que os adeptos do FC Porto também não esquecem”, prosseguiu Artur, lembrando as palavras do técnico: “O Oliveira disse-me que iria marcar um golo.”
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