ESTREIA COM RITMO
Breakdance teve o seu batismo no evento, isto antes de ser modalidade olímpica a partir de 2024
O Record Challenge Park by MEO permitiu que o público presente escolhesse entre um vasto leque de opções, com um total de 41 modalidades a figurarem no menu da 7ª edição. Entre as quais, algumas delas estreantes, neste caso o par composto pelo street volley, bem como o breakdance. Uma modalidade olímpica a partir de Paris’2024 e a realizar o seu batismo nas lides do Record Challenge Park by MEO, o breakdance figurou como uma opção distinta das restantes, motivo também pelo qual o nosso jornal foi conhecer melhor a modalidade. “Muitas vezes acaba por suceder essa dúvida: se é uma arte, um desporto, uma dança e como se joga. Tem sido super bom. Temos tido muita afluência, desde crianças até adultos. Esta iniciativa é super interessante e assim vais alcançar pessoas que não atingirias. Temos de modernizar o breakdance e levá-lo a novos públicos”, apontou Júlio Lisboa, responsável pelo departamento de Breaking da Federação Portuguesa de Dança Desportiva, o qual apresentou a modalidade a vários miúdos e graúdos no Inatel, além de traçar o ponto de evolução. “Tem peso nas novas gerações e, em termos de redes sociais, percebemos que os vídeos mais virais contêm danças. É provavelmente a dança mais espetacular de todas. Há muitos ajustes a serem feitos e tem havido uma adaptação. Estamos nessa fase de adaptação e, com eventos como estes, atraímos novos olhares e existe um maior interesse em haver novos federados”, vincou.
De resto, além das novidades no lote de 41 modalidades, existiram regressos nesta 7ª edição, com lacrosse, bubble football e baptismo de mergulho a juntarem-se novamente às opções dos jovens praticantes.
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“ESTAMOS NUMA FASE DE ADAPTAÇÃO E EXISTE UM MAIOR INTERESSE”, ADMITE O RESPONSÁVEL, JÚLIO LISBOA