BENFICA RENASCE NA LUTA PELA FINAL
Entrada forte da águia permitiu construir vitória que adia decisão para amanhã, no Minho
çUma semana depois da derrota caseira sofrida no jogo 1, o Benfica sabia que estava proibido de perder no Minho se não quisesse ver a discussão do título de campeão por um canudo. As águias estavam, portanto, pressionadas na deslocação sempre difícil ao pavilhão do Sp. Braga, mas a entrada triunfante na quadra deixa-as agora em pé de igualdade. O jogo 3, amanhã e novamente em Braga (19 horas), tudo vai decidir no que toca ao adversário do Sporting na final do playoff. Ontem, porém, o Benfica ganhou asas na eliminatória e renasceu como coletivo frente a um Sp. Braga que acabou surpreendido, com os golos madrugadores de Bruno Cintra e Jacaré (5’ e 6’). Os erros arsenalistas e a vontade encarnada em superar esta ‘final’ empurraram o conjunto de Mário Silva para o terceiro, da autoria do capitão Bruno Coelho (15’). A vencer por uma margem relativamente confortável, o Benfica travou a marcha ofensiva e dedicou-se naturalmente a defender na maioria do tempo. Tiago Brito atirou centímetros ao lado, numa ocasião do Sp. Braga que animou as bancadas, mas depressa a resposta do Benfica fez-se com novo golo, numa altura em que o opositor jogava com menos um devido à expulsão de Allan. Fábio Cecílio reduziu aos 34’, Joel Rocha arriscou de imediato no 5x4, mas o resultado manteve-se inalterável.
“Tivemos mais qualidade do que o adversário e fomos eficazes”, referiu o treinador do Benfica, Mário Silva, ao passo que Joel Rocha lamentou a má entrada: “Não conseguimos pressionar nos primeiros minutos”.
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