Record (Portugal)

“Programa é forte e vai ajudar-nos”

Selecionad­or Patrice Lagisquet fala-nos sobre a preparação dos Lobos para o Mundial de França

- RÂGUEBI SÉRGIO LOPES

Ao contrário da maior parte das seleções apuradas para o Mundial de França’2023, que têm dois ou três jogos oficiais marcados em julho e agosto, Portugal defronta apenas os Estados Unidos (12 de agosto) sob a égide da World Rugby. Mas na ementa dos Lobos estão, ainda, um jogo com a Austrália A e um treino com Samoa, já em França, que deixam Patrice Lagisquet descansado. “Com a Austrália A, não é um jogo oficial… mas é a mesma coisa! Vão ter oito ou nove jogadores da equipa principal, que iremos enfrentar

“QUERO QUE OS JOGADORES SAIBAM EXATAMENTE O QUE VÃO ENCONTRAR LÁ E NÃO SEJAM SURPREENDI­DOS”

novamente em outubro. E temos também um treino com oposição com Samoa, que talvez seja mais duro do que um jogo. O nosso programa é forte e vai ajudar-nos a ser competitiv­os”, assegurou o selecionad­or a Record. O objetivo, explicou o ‘Express de Bayonne’, é preparar os jogadores para o que vão encontrar em França. Os EUA, que ficaram fora do Mundial, após o tal empate contra Portugal, simulam o poderio dos avançados georgianos. A própria Austrália é rival dos Lobos no Grupo C e “quando jogarmos contra Samoa vamos saber exatamente o que temos de fazer contra as Ilhas Fiji”. Haverá também um treino com a Irlanda, ainda no Algarve, para a equipa “perceber a que nível pode jogar contra as primeiras seleções” do ranking, como o País de Gales: “Quero que os jogadores saibam exatamente o que vão encontrar, percebam as diferenças e como podem competir contra estas equipas. Não quero que sejam surpreendi­dos e o descubram apenas no Mundial, porque aí será demasiado tarde”.

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TREINO. Selecionad­or explica o plano de ataque rumo ao Mundial

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