Record (Portugal)

“DI MARÍA É O MEU ÍDOLO” FRANCO CERVI

Argentino, canhoto e número 11. Tal como Di María, Cervi também tem uma história no Rosario Central e na Luz. O fascínio pelas águias e compatriot­a são visíveis no lançamento do jogo de amanhã entre Benfica e Celta de Vigo

- DAVID NOVO

O que se pode esperar do Celta de Vigo e do Cervi na próxima temporada?

FRANCO CERVI – Queremos fazer uma grande temporada. Estamos a trabalhar para isso e a conhecer as ideias do novo treinador [Rafa Benítez]. Estamos com muita vontade.

Consegue prever o que vai sentir amanhã quando defrontar o Benfica?

FC – Uma sensação muito especial porque nunca me aconteceu defrontar uma equipa que já represente­i. Espero desfrutar do jogo.

O que representa o Benfica na sua carreira e na sua vida?

FC – É o clube que me abriu as portas da Europa. Saí muito jovem da Argentina, vivia com os meus pais e do nada fui para Portugal. É um clube que me deu tudo e sou muito grato ao Benfica. E serei sempre. Tentei sempre representa­r o clube da melhor forma e tenho as melhores memórias porque fui muito feliz. Vigo fica perto de Portugal e quando tenho folgas tento ir a Lisboa porque adoro o país.

Ⓡ Ainda mantém contacto com os jogadores do Benfica?

FC – No ano passado até fui ver um jogo. Falava muito com o Grimaldo, que já foi embora. E falava com o Nico [Otamendi]. Fiquei feliz por vê-los a comemorare­m o título porque todos, jogadores, staff e todas as pessoas que conheci no Benfica, mereciam.

“DESEJO O MELHOR AO BENFICA, QUE TEM TUDO PARA VIVER UMA GRANDE ÉPOCA OUTRA VEZ”

Ⓡ Custou-lhe ver Grimaldo sair do Benfica?

FC – Obviamente. Teve uma etapa muito boa no clube, nem preciso de dizer o que Grimaldo foi para o Benfica. Fico feliz que ele tenha saído como campeão e desejo-lhe sempre o melhor.

Ⓡ Que análise faz ao Benfica da época passada?

FC – Acompanhei os jogos e viu-se que esteve muito bem. Com um grande treinador e grandes jogadores, foi um campeonato muito bom. Desejo o melhor ao Benfica, que tem tudo para viver uma grande época outra vez.

Ⓡ E o que achou do percurso na Champions até aos quartos de final?

FC – Viu-se a qualidade dos jogadores e da ideia de jogo do Benfica, muito forte. O Benfica ficou bem representa­do na Europa. Merece-o.

Ⓡ Como argentino e ex-jogador do Benfica, o que significa ver o número 11, que foi seu, ser agora de Di María?

FC – Significa muito. É incrível vê-lo no Benfica e também na seleção argentina. É o meu ídolo e nem preciso de dizer o que representa… Estou muito feliz por vê-lo no Benfica, é um craque como jogador e pessoa.

Ⓡ É com ele que vai trocar de camisola amanhã?

FC – (Risos) Gostaria muito, mas a verdade é que não sou de chatear muito. Não sei, mas vê-lo já será muito bom…

Ⓡ O regresso de Di María ao Rosario Central, o clube onde você também foi formado, fica para depois?

FC – Eu quero é ver Di María a jogar à bola, algo que sempre gostei. As decisões que ele toma serão sempre as melhores e irei acompanhá-lo para onde ele for. Saem sempre bons jogadores do Rosario Central, mas ele conseguiu sair para a Europa com poucos jogos na primeira equipa, passou pelo Real Madrid e foi sempre um jogador de topo.

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RC CELTA
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