“Fizemos propostas para a arbitragem”
A Liga é uma cliente satisfeita com o serviço prestado pelo sector da arbitragem?
PP – Eu diria que também não existe alternativa, portanto estaremos sempre satisfeitos e seremos sempre parte da solução. Nunca apontaremos o dedo aos eventuais erros que possam acontecer. A Liga tem feito um esforço muito grande para ser positiva, mesmo nos temas que não são da nossa responsabilidade, seja a disciplina ou a arbitragem. Jamais teci um comentário sobre essas matérias. Mesmo da arbitragem, área de onde vim, porque sou uma pessoa positiva.
Participámos no Grupo de Trabalho para a criação de uma entidade externa para a gestão da arbitragem no futebol profissional. Fomos convocados no dia 6 de junho para poder estar nesse grupo. Tivemos sete reuniões, a determinada altura esse processo fo interrompido, mas fomos outra vez solicitados para participar numa discussão pública, tendo apresentado um conjunto de propostas. Será sempre esta atitude que a Liga Portugal terá para com os seus parceiros. Nós fazemos parte dessa tal comunidade desportiva e, portanto, sempre que formos chamados diremos presente. Temos a noção de que o futebol português tem muito ainda para crescer.
O facto de ter sido um ex-árbitro limita a sua intervenção?
PP – Não. Eu sei é que as funções que tenho atualmente são de presidente da Liga. Isso obriga também à criação de consensos. Nunca haverá um Pedro Proença que tenha um discurso corrosivo. Quando achar que não posso acrescentar mais a este futebol que me corre nas veias, porque é uma área onde eu estou há mais de 30 anos, deixarei de estar aqui. Continuo por ter espírito de missão e pela paixão que ainda tenho pelo futebol.
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