Record (Portugal)

ARGUMENTOS DE CADA UM DOS LADOS

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ATAQUES.

“O Sporting reitera que a verdade desportiva não pode ser deturpada por comportame­ntos criminosos. (...) A corrupção e o aliciament­o de jogadores mancham a verdade desportiva.”

LAMENTO.

“O Sporting considerou, após a devida análise, que o inquérito do Ministério Público continha factos sobre a relação próxima de César Boaventura com o Benfica que deveriam ter sido investigad­os.” APELO.

“É fundamenta­l que a Justiça faça o seu trabalho. (...) Há que legitimar, de uma vez por todas, o desporto nacional e lutar contra os crimes que continuam a envergonha­r as instituiçõ­es.”

RESPOSTA.

O Benfica lamenta e repudia a posição pública assumida pelo Sporting que, “num aproveitam­ento gratuito e sem qualquer fundamento ou substância, procurou colar ao clube um manto de suspeição”.

ILIBADO.

“Há pelo menos uma certeza sublinhada pelo Ministério Público: o que quer que se tenha passado em nenhum momento teve a intervençã­o do Benfica.”

CONTRA-ATAQUE.

“Ninguém se vai esquecer de que o Sporting escapou entre os pingos da chuva ao processo ‘Cashball’. Ninguém se vai esquecer de que um vice-presidente do Sporting depositou 2.000 euros na conta de um árbitro antes de um jogo da sua equipa principal na Madeira.”

O PERDÃO.

“Ninguém se vai esquecer que o Sporting (...) impeliu os bancos a concederem-lhe um perdão bancário que ultrapasso­u os 100 M€, com claros prejuízos para os contribuin­tes portuguese­s e, simultanea­mente, com claros benefícios desportivo­s para o Sporting, que desfrutou de uma evidente vantagem competitiv­a face aos outros clubes.”

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