PORTUGUESES DE OLHO NO GRANDE PRÉMIO
Rui Vitória e José Peseiro são candidatos ao título. Pedro Gonçalves tenta surpreender com Angola
Arranca hoje a 34.ª edição da CAN, com 24 seleções a competir pelo cetro mais desejado de África. Em prova estarão quatro nações lusófonas (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e três selecionadores portugueses.
Inserida no Grupo A, que abre hoje com a anfitriã Costa do Marfim a defrontar a Guiné-Bissau, a a Nigéria de José Peseiro chega com ambição , como diz a Record o técnico português. “Queremos vencer. Existem seleções mais favoritas, como a Costa do Marfim, o Senegal (campeão em título) ou Marrocos, mas vamos jogo a jogo com o objetivo de ganhar a prova”, vinca o treinador, que aponta às meias-finais como meta mínima para sair satisfeito. “Vai ser equilibrado e podem aparecer mais países a lutar pelo título. Parto confiante. Acredito muito nos jogadores e no trabalho que estamos a fazer”, remata. No Grupo D está Angola de Pedro Gonçalves, o qual confessa a Record estar otimista. “O objetivo principal era estar presente. Agora queremos fazer o que ainda não foi feito. Angola nunca ganhou dois jogos numa edição, nem venceu um jogo na fase a eliminar”, aponta o luso, que promete lutar pelos oitavos: “A equipa tem sido inexcedível a ultrapassar dificuldades. É essa resiliência que nos caracteriza, vamos acreditar!” Rui Vitória comanda o Egito no Grupo B. Por compromissos com a federação, o luso não se mostrou disponível para a antevisão, mas à ‘Onze Mondiale’ assumiu: “Somos favoritos, não o escondemos.”
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PESEIRO ASSUME “O OBJETIVO DE GANHAR” COM A NIGÉRIA; GONÇALVES QUER “FAZER O QUE NUNCA FOI FEITO” NOS PALANCAS