Ex-basquetebolista estranha acusação
Apenas quatro dos 13 arguidos do processo dos casuais dos No Name Boys, que estão a ser julgados por violação de um jovem com um pau, aceitaram prestar declarações no Campus da Justiça. Depois de Jonas Santos e Bernardo Soares, na segunda-feira, ontem foi a vez de Bruno Campos e Igor Martins garantirem em tribunal que não têm nada a ver com o ocorrido a 19 de abril de 2022, nas imediações do Estádio da Luz, depois de um jogo de futsal entre o Benfica e o Sporting.
Bruno Campos, antigo basquetebolista do Queluz, garante que “estava em casa”, com a companheira e que continua “sem perceber” o que está “a fazer neste processo”. “Estou há 13 meses sem perceber o que estou a fazer aqui”, reforçou ontem de manhã, na segunda sessão do julgamento, o benfiquista, que também já viu um filho ser alvo agredido. Também Igor Martins, o segundo arguido, garantiu em tribunal que nada tem nada a ver com a agressão ao jovem benfiquista, de 16 anos, até por que tem uma boa justificação. “Soube do sucedido quando me apresentaram um papel com os factos. Fiquei estupefacto e colaborei com tudo. Não fui ao pavilhão, pois estava a trabalhar. Trabalhei das 14 às 22 horas. Será fácil provar que não estive lá”, repetiu o arguido, vincando que, além de picar o ponto, o responsável pelo turno “tem uma lista diária com os trabalhadores”.
De qualquer forma, foi-lhe apreendido em casa, dia 31 de janeiro de 2023, muito material pirotécnico, o que justificou com a proximidade do “ano novo”. “Temos festas com os vizinhos com cerca de 10 minutos de fogo de artifício.”
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