Record (Portugal)

Um passo em frente

Versão híbrida ‘plug-in’ para seduzir os europeus tem uma autonomia elétrica até 66 km

- PAULO RENATO SOARES

A nova geração do Toyota C-HR entrou em ação no início de 2024, garantiu a conquista do título ‘Híbrido do Ano’ em Portugal e, tal como estava previsto na agenda da marca japonesa, ganhou nova versão. O passo em frente deste ‘crossover’ pensado para o mercado europeu trouxe opção por sistema híbrido ‘plug-in’, que garante até 66 quilómetro­s de autonomia em modo 100 por cento elétrico.

O novo C-HR PHEV alia a tecnologia de eletrifica­ção da Toyota, ainda sem descartar a contribuiç­ão dos motores de combustão interna. A versão ‘recarregáv­el’ distingue-se do irmão híbrido não apenas pelo sistema, e já lá vamos, mas também pela potência.

Os 223 cv acentuam assim duas vertentes: o divertimen­to na condução e adequação muito particular aos novos tempos da denominada ‘mobilidade verde’. A Toyota juntou motor 2.0l a gasolina (152 cv) a motor elétrico com 163 cv para chegar à potência combinada que surge no início do parágrafo. O sistema é apoiado por bateria com 13,6 kWh de capacidade, que pode ser carregada na totalidade em 2h30m numa ‘fonte’ de 7 kW. Numa tomada doméstica, o tempo sobe para 6h30m.

A versão PHEV tem alguns detalhes que a distinguem, mas o essencial da nova geração mantém-se: traços ‘coupé’ e abordagem algo radical, somada a interior muito direcionad­o para o condutor. Nesta versão, a bagageira tem 310 litros, mais pequena, portanto, do que a opção híbrida ‘pura’.

A experiênci­a de condução tem o trunfo dos 223 cv, mas o mais importante é a forma como o sistema permite consumos reduzidos e os 66 km de autonomia em modo elétrico. Este é acionado por defeito quando o carro é ligado e mantém-se até esgotar a bateria, comportand­o-se depois como um híbrido. O condutor pode alterar os modos; usar o motor de combustão para carregar a bateria - aqui naturalmen­te à custa de maior consumo de gasolina.

A tecnologia, que continua a fazer-se valer da utilização de caixa de velocidade­s CVT, trouxe, sem surpresa, um senão. Este C-HR PHEV é mais caro - cerca de 7000 euros na versão base - face ao híbrido de 140 cv. Mas a autonomia elétrica é ponto a favor.

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