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Está a acabar o curso de Engenharia Biomédica, foi ao Portugal Fashion e anda a treinar para os Europeus. Pelo meio, arranjou tempo para nos dar uma entrevista.
NUNCA UMA PORTUGUESA SALTOU tão longe no triplo salto. Mas Patrícia Mamona, 29 anos, é muito mais que uma simples atleta que colecciona recordes e medalhas. Recentemente, a campeã europeia de triplo salto pisou as passerelles do Portugal Fashion como modelo, uma experiência que “trouxe coisas boas e outras menos boas”, mas que gostaria de repetir. Também já apresentou uma rubrica semanal na televisão, em que entrevistava atletas que iam aos Jogos Olímpicos, e que agora está suspensa, mas que um dia “pode voltar aos ecrãs”. Ao mesmo tempo, Patrícia Mamona está a acabar o curso de Engenharia Biomédica e a treinar para o Campeonato Europeu de Atletismo. A recuperar de uma lesão, voltou recentemente aos treinos, mas mesmo assim arranjou tempo para dar uma volta por Lisboa connosco e falar sobre como é a vida de uma das atletas de quem os portugueses melhores resultados esperam. “Muitas vezes as pessoas só querem ver medalhas, sem pensarem no que temos de fazer meses antes para as conseguirmos”, desabafa a atleta, enquanto explica o seu processo de treino, que inclui diversas componentes: treino físico, psicológico e uma dieta bastante regrada. “Mas tenho sempre um cheat day de que não abdico”, confessa a atleta, entre risos, informando que a nutricionista não lhe nega um dia de gula. A caminho dos europeus de atletismo (a decorrer em Agosto de 2018), Patrícia Mamona tentou explicar-nos o que sentiu ao saltar 14,65 m, mas diz que “é impossível” porque naqueles segundos tem de pensar em tantas coisas – “de correr bem, posicionar bem os braços, acelerar mais no final, fazer uma boa chamada” – que não consegue sentir o salto. “É demasiada pressão em cima”, reconhece. Explica que só consegue lembrar-se mesmo do pré e do pós-salto. “A única coisa que consigo pensar é ‘tenho de dar tudo’ e depois saltar!” E no futuro, poderá vir a treinar as próximas grandes promessas no triplo salto? “Nem pensar”, assegura, logo justificando: “Não sei se consigo ter paciência para estar a dizer como fazer, em vez de ser eu a fazer.”
Esta rubrica tem o apoio à produção da Smart