EXISTEM AS PESSOAS
que são fãs dos produtos da Apple, que os defendem até mais não, mas raramente se ouve falar nos defensores da Asus, a companhia de Taiwan que, além de computadores pessoais, tablets, monitores e telemóveis, também desenvolve componentes para outras marcas, como a Sony, HP, Compaq e – vejam bem! – Apple. Além disso, ligar um aparelho da Asus significa ser gratificado logo no primeiro ecrã com “In search of incredible” ou “Inspiring Innovation. Persistent perfection”. Não é capricho, é uma óptima forma de começar o dia. A Asus tem uma linha dedicada a quem joga no computador, a ROG (Republic Of Gamers), com produtos que, como outros seus, respeitam as afirmações que lhes servem de bandeira. O novo rato feito especialmente para jogadores, o ROG Gladius II, é uma evolução do modelo anterior e oferece uma série de características muito úteis e precisas para jogadores, sem descurar a importância de um rato no seu uso comum, num ambiente de trabalho. O rato, esse objecto que parece tão antiquado quando se deixa levar pelo futuro no presente das funções tácteis ou de câmaras que seguem os movimentos dos olhos, continua a ser a melhor forma de navegar num computador. É um acessório que aborrece pôr na mala quando se anda com o laptop de um lado para o outro, mas ainda é mais prático do que um touchpad. O ROG Gladius II é um excelente rato para a rotina, com sete botões configuráveis, que permitem uma navegação fluída no ambiente de trabalho. Instalar novo firmware eo respectivo programa de configuração que se pode encontrar no site da Asus são essenciais para tirar o máximo partido deste brinquedo, nem que seja para brincar com o seu ciclo de cores que lhe dão um efeito estético engraçado. A perfeição no uso corriqueiro de um rato é transplantada para o ambiente de um jogo. Tem um sensor óptico de 12.000 DPI que permite uma navegação fluída e precisa no ecrã e um botão lateral DPI Target que é um regalo para os momentos de maior precisão nos videojogos: se está a jogar com um sniper num first person shooter, pressionar o botão aumenta ou diminui os DPIs para tornar a pontaria mais precisa. Além disso, os dois botões principais têm vários pontos de pressão, permitindo que a mão de cada um encontre a posição mais confortável para utilização. É um objecto extremamente ergonómico e funcional. Em qualquer posição os botões estão próximos dos dedos, quase como uma extensão natural destes. Os comutadores, que tanto sofrem com o uso e desgaste, duram 50 milhões de cliques e na caixa vêm dois de substituição (e são facílimos de substituir). Vem também com dois cabos (ter fios é bom, quanto mais não seja porque dificulta o arremesso do rato contra algo em momentos de frustração), com diferentes extensões, que facilmente se libertam. O único senão é o preço. Apesar das suas fantásticas características e a suposta resistência, é um acessório concebido – e avaliado – só para aqueles que querem passar ao próximo nível.