WESTWORLD EM REVOLTA
Jonathan Nolan e Lisa Joy criaram Westworld como uma série que poderiam reiniciar em cada temporada. Essa matriz está impressa na própria narrativa, em que uma empresa chamada Delos gere um parque temático, onde os clientes pagam para brincar aos
cowboys no Velho Oeste – daí que a série se chame Westworld.
Porém, nos últimos episódios da temporada anterior, ficou claro que a empresa gere mais parques, com diferentes ambientes e tempos históricos. Existe, por exemplo, um que reproduz a Europa medieval e, outro, o Japão dos samurais. Esses parques vão ter, no entanto, de esperar pelas próximas temporadas. A que estreia na madrugada do próximo domingo (23/4) para segunda-feira, às 2h, no canal TV Séries, vai continuar a mostrar robôs que se parecem com pessoas em rebelião.
“Se a primeira temporada é uma lenta investigação psicológica à volta do conceito de inteligência artificial enquanto identidade, a segunda é uma revolução sangrenta,” disse Jonathan Nolan aos jornalistas, numa conferência do festival South by Southwest. “Criaturas a quem foi negado o livre arbítrio e que entretanto o obtiveram têm de responder à questão: o que querem fazer agora que estão no comando?” Os episódios seguintes são exibidos à segunda, às 22h45.