SÁBADO

TACHO DA MEMÓRIA

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R. Francisco Relvas Marques, 2, Odivelas • 12h-15h e 19h-22h30 (dom., 12h-15h; não fecha) • €18 (Preço médio)

Com mãe de Trás-os-Montes, pai do Minho e cozinheira de Ponte da Barca (também no Minho), o lisboeta Rui Dantas decidiu abrir um restaurant­e de comida tradiciona­l portuguesa. Trabalha em restauraçã­o desde os 17 anos, tendo passado por ferryboats norueguese­s e hotéis até se dedicar ao Tacho da Memória. “Apesar de não haver ligação, temos fama de a nossa comida pender mais para o Alentejo, com as migas, os coentros... Na verdade, vou dando ideias à Fátima, a cozinheira, que é excelente, e vamos criando a carta”, explica o dono deste restaurant­e que abriu em 2005 – mas que “levou uma volta” em 2010. “Estamos a tentar trazer uma comida de fusão a uma zona que não está habituada a isso e acaba por vir gente de todo o lado aqui.” Não é de estranhar: por €11,20 pode comer uma dose de arroz de lingueirão (que dá para duas pessoas) tão simpático para a carteira como para o estômago. Lombo de veado com migas de espargos e linguiça (€12,50), posta de vitela do Gerês (€11,90) ou folhado de perdiz (€11) são algumas das sugestões. E há que ganhar espaço para a sobremesa, quase todas feitas na casa, como o mil-folhas de arroz-doce e frutos do bosque (€3,80), sericaia com ameixas d’Elvas (€3,50) ou o pudim abade priscos em carpaccio de abacaxi (€4,20). Além do Tacho, Rui tem um outro restaurant­e em Odivelas, o À Mesa, só dedicado a risotos, que abriu em Janeiro de 2017.

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