SÁBADO

PETISCARIA CASA

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R. D. António Correia de Sá, 2, Várzea de Sintra • 219 243 490 • 12h-15h30 e 19h30-22h30 • €18 (Preço médio)

Sintra é fértil em lendas e fenómenos estranhos, como o da estrada onde carros desligados e com o motor em ponto morto começam, misteriosa­mente, a andar (sim, a subir). Outro fenómeno curioso do concelho é ter, numa pequena localidade chamada Várzea de Sintra, uma concentraç­ão anormal de bons restaurant­es – são seis (para quem conhecer a zona, a comparação com o centro histórico de Carnide, em Lisboa, não será exagerada). No lugar onde antes ficava a Flor da Várzea – um dos históricos da zona – Luísa e Nuno Morgado abriram, em 2016, a Petiscaria CASA. Nos cinco anos anteriores o casal esteve à frente do Restaurant­e Madalena, que era da tia-avó de Nuno, 35 anos, e que ficava no Carrascal, a um quilómetro. “Continuamo­s a ser amadores, no sentido em que fazemos isto por amor”, conta Nuno. Na verdade, Luísa, 32 anos, estudou na Escola de Hotelaria do Estoril, mas nunca tinha trabalhado na área. Na Petiscaria CASA, o casal optou por uma decoração rústica e vintage . Há uma lareira ao fundo da sala, mesas grandes para grupos e mesas para dois para alguma privacidad­e. “A ideia é que os clientes se sintam em casa.” Apesar dos menus de almoço a €8,50 que incluem sopa, entrada, prato do dia, bebida e café, é ao jantar e ao fim-de-semana que a casa enche. O espaço é bonito e confortáve­l, mas a culpa das enchentes é, claro, de pratos como o polvo assado com molho à espanhola e pimentão doce fumado (€13,90) e de petiscos como mexilhão à Nova Zelândia, servido com vinagrete de pimentos (€7,90) ou do pica-pau de carne maronesa – aliás, aqui toda a carne bovina é maronesa.

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