SEIS FILMES A NÃO PERDER
ADIEU PHILIPPINE
Jacques Rozier é um nome pouco conhecido da nouvelle vague francesa que exige ser descoberto – e é bom começar por um dos seus mais belos filmes, este Adieu Philippine, retrato livre de um trio amoroso, de 1962. Depois, vai querer ver os outros. Cinemateca Portuguesa, 26/4, 15h30; 27/4, 21h30
HAVE YOU SEEN MY MOVIE?
Paul Anton Smith trabalhou em The Clock (obra de 24 horas de Christian Marclay que o Museu Berardo mostrou em 2015) e usou o mesmo método para construir esta obra, em que as personagens vão ao cinema. Filme dentro de filme? No escuro, estaremos todos. Cinemateca Portuguesa, 27/4, 18h30
O PROCESSO
O que se passou nos bastidores da destituição de Dilma Rousseff? O Processo, de Maria Augusta Ramos, tenta mostrar como tudo aconteceu e se desenvolveu, preocupando-se mais em observar os corredores do Senado e do Congresso do que em julgar. São Jorge, 1/5, 18h30; Culturgest, 6/5, 19h
MARIPHASA
O produtor, montador e realizador Sandro Aguilar apresenta a sua segunda longa-metragem, quase 10 anos depois da estreia, com o intenso A Zona. Mariphasa mantém o tom intrigante e tem o fotógrafo António Júlio Duarte no papel principal. Culturgest, 30/4, 21h30; São Jorge, 5/5, 16h15
ESTRELAS
Um filme sobre filmes, ou melhor, sobre a representação do céu estrelado no cinema. O realizador Johann Lurf teve a ideia quando viu Stromboli, de Roberto Rossellini, e partiu daí para recolher planos de estrelas em mais de 550 filmes. A história do cinema. Cinemateca Portuguesa, 26/4, 18h30
MILFORD GRAVES FULL MANTIS
Filmar o jazz cósmico e livre do percussionista nova-iorquino Milford Graves em imagem exige um profundo mergulho na aura do artista. Foi o que fizeram os realizadores Jake Meginsky e Neil Young, em casa dele, misto de dojo de artes marciais e estúdio de música avant-garde. São Jorge, 30/4, 19h; Cinema Ideal, 2/5, 18:30