Nacionalizações sem consequências
A propriedade pública, de monumentos a edifícios protegidos, de jardins a praças, de ruas a avenidas, de centros sociais a outros serviços, é de todos. De certa forma, é um bem nacionalizado por natureza e evidência, e sem a opressão de uma doutrina. Mas a verdade é que nunca vimos grandes campanhas das “esquerdas” nacionalizadoras, a favor da protecção da propriedade comum. Campanhas a favor da limpeza, do fim do lixo no chão, dos graffiti selvagens (isto é, fora do lugar e do contexto), da recolha ordenada de desperdícios, etc.
É como se essas “esquerdas” quisessem perpetuar os piores instintos da massa, com medo de a perder. “Educadoras” noutras matérias, são aqui mais do que medrosas.