Lugar aos novos talentos
Com poucas e honrosas excepções, os clubes de futebol portugueses continuam a gastar muito do seu orçamento em jogadores estrangeiros de valor mediano, ou na pré-reforma, ou rejeitados, ou em reciclagem. Claro que é preciso manter um circuito onde também há comissionistas e avençados, a coberto da necessidade “competitiva”, embora cada vez compitamos menos, com sucesso, lá fora. Mas os mesmos clubes possuem, em geral, pérolas preciosas nas escolas de formação, incluindo em várias áreas-chave.
Os sócios deviam assim criar movimentos de fundo, para obrigar direcções e presidentes a uma quota obrigatória de jovens das academias – digamos pelo menos 50% – nas equipas principais. Vamos a isso?