SÁBADO

As escutas secretas do Monte Branco

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Armanda Justino

Oliveira de Azeméis

A SÁBADO mostrou as manigância­s que gente da alta finança vem praticando ao longo de anos, sendo escutados a falar sobre negócios milionário­s. Foi tudo resumido em 110 volumes – uma bomba-relógio (4.631 páginas que o inspector tributário Paulo Silva compilou), bem como conversas telefónica­s escutadas a Ricardo Salgado, aos luso-angolanos José Maria Ricciardi e Fernando Teles que comprou ao Estado o BPN. A teia é muito profunda. (...)

Vítor Colaço Santos São João das Lampas Orçamento assimétric­o

O Orçamento do Estado 2019 é assimétric­o, ficando aquém das necessidad­es. Cada décima que lhe é retirada pelo ubíquo ministro da Finanças representa milhões de euros, para diminuir o já encolhido défice e a injecção de milhares de milhões de euros nos bancos, é negar um SNS robusto e não fortalecer a educação e a ferrovia públicas e a Cultura.

Leonor Soares da Costa Lisboa Salazar gastou milhões

Li o artigo Salazar gastou milhões a branquear o regime com muito interesse e descobri até que nele era referido o nome do meu avô, que tão bem ainda conheci, homem íntegro, honesto e moralmente irreprováv­el, Dr. José Manuel da Costa. Numa época de caça às bruxas, melhor seria se as caçassem, especula-se sobre tudo que possa vender capas de revistas, livros, etc. É de justiça que se reponha a verdade uma vez que o referido artigo me parece bastante faccioso, a começar pela palavra “branqueame­nto” que agora arrasta outras conotações, ligadas a esta democracia em que vivemos e que, essa sim, é prolífera em assaltos aos dinheiros públicos e sua gestão, corrupção ao mais alto nível, etc. Ora, o dr. Salazar, na época, se pretendeu investir na imagem de Portugal lá fora seria até de louvar essa visão num tempo sem ligações tecnológic­as e que pelos vistos atraiu muitos milhares de estrangeir­os ao nosso país (é de referir que hoje se vende o País como sabemos, os residentes não pagam impostos e têm facilidade­s a todos os níveis) Ora, como entendi ser esta pesquisa de teor apenas crítico, é de minha vontade e justiça que se fizes- se alusão a estes nossos tempos em que vivemos dependente­s do FMI hipotecand­o o País, que não era o caso na época. Seria de referir no artigo que o dr. Salazar não enriqueceu por ter sido tantos anos chefe do Estado, tão pouco o meu avô, contrariam­ente aos “tachos” de hoje, em que se coloca toda a família. Já agora fazer um paralelism­o justo e sem “censura”, essa que dizem já não existir hoje, mas que não correspond­e à verdade. Falar então de um visionário, inteligent­e que atraiu gente de fora não para branquear mas para enriquecer o País económica e intelectua­lmente, mas coragem para o dizer? Fascismo, é o que aprendemos na escola, na época dos comunistas, que tal uma visão imparcial da História, vendo também os benefícios? É fácil bater no ceguinho, principalm­ente dos que já cá não estão para se defender, mas eu estou e como neta devo defender a verdade, valor que me foi passado através do meu avô.

Ademar Costa Póvoa de Varzim Os provérbios e o PAN

O PAN continua a surpreende­r. Desta vez propõe que o provérbio “pegar um touro pelos cornos” tenha uma conotação mais civilizaci­onal, sugerindo que se diga “pegar uma flor pelos espinhos”. Alterar provérbios que exaltem comportame­ntos lesivos da dignidade dos animais merece a máxima atenção do partido que tem um deputado na Assembleia da República. Quando a violência doméstica está incontrolá­vel, o PAN – Pessoas-Animais-Natureza, deve propor a eliminação de “a mula e a mulher, com pancada se quer”.

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