SÁBADO

Leixões versus FC Porto, um must

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Há Taça da boa em Matosinhos, na terça-feira, dia 15, com o confronto dos rivais nortenhos.

À ressaca do clássico em Alvalade para a 1ª divisão responde-se com uma eliminatór­ia da Taça de Portugal. Toma lá, vai buscar. No quadro dos quartos de final, há dois jogos com a gloriosa palavra final estampada em letras garrafais. Em Guimarães, há um Vitória-Benfica (ganha sempre Rui Vitória no Jamor, pelos vitorianos em 2013 e pelos benfiquist­as em 2017). Em Matosinhos, Leixões-FC Porto.

Neste último caso, a final da Taça até nem é no Jamor. Como se trata de duas equipas do Norte, a federação decide-se pelo Estádio das Antas como palco inédito da decisão. Estamos em 1961 e, espantosam­ente, o Leixões ganha 2-0 com dois golos em 180 segundos. Um de Osvaldo Silva (ex-FC Porto), outro de Oliveirinh­a. Cada jogador encaixa a módica quantia de 2.700 escudos de prémio pela vitória, num percurso irrepetíve­l sem qualquer derrota (nove vitórias e dois empates). Atenção, é a estreia do Leixões na Taça de Portugal e vale-lhe imediatame­nte o apuramento para a Taça das Taças. Curiosidad­e maiúscula: dos 11 titulares da final, sete nascem em Matosinhos (Rosas, Santana, Ventura, Raul, Jacinto, Oliveirinh­a e Gomes). Os mesmos sete que pertencem à formação do Leixões. Sobram Pacheco (Macau), Medeiros (Leça), Osvaldo (Belo Horizonte) e Silva (Lixa). É obra.

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Rui Miguel Tovar O

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