Re centrara vi dadas organizações nas pessoas
Vivemos num mundo em constante mudança, debaixo de repetidas e seríssimas tensões e ameaças, crises permanentes, níveis de incerteza elevadíssimos. Ora, ao nível das organizações, este cenário de crise em permanência diz-nos que nada vai voltar a ser igual. Os orçamentos são menores, os reguladores estão em mudança. Os setores estão em mudança. Há também uma alteração profunda no modelo de distribuição e perceção das necessidades – há tantos produtos a mudar tão rapidamente. Onde quero chegar? À inevitabilidade de recentrar a vida das organizações nas pessoas, no talento, nas competências essenciais. É esse o ponto, desde o início, desde a entrada do recém-licenciado. O que qualquer organização (atrevo-me a dizer, independentemente do setor) procura num recém-licenciado é que tenha a flexibilidade constante de atualizar-se, desenvolvendo competências que respondam às exigências do mercado, com vontade de colocar ao serviço da organização o seu talento como um contributo sério para o projeto maior do coletivo organizacional. Deve procurar ativar o seu potencial de ‘soft skills’, complementando as competências técnicas, numa perspetiva de colaboração para otimizar o trabalho de equipa e a compreensão do que o rodeia. Carregado de mundo. Porque o mundo está a mudar muito depressa e temos permanentemente de acompanhar essa mudança. E trazer essa mundividência para as organizações. Numa saudável e profícua contaminação.