O MUNDO NOS ÓSCARES
k Parasitas é o primeiro título sul-coreano a ser nomeado para os Óscares, um facto revelador do limitado campo de visão da Academia de Cinema Americana. Basta considerar que Em Chamas (2018) e A Criada (2016) são dois dos melhores filmes dos últimos anos. Bong Joon Ho também acha “...estranho, mas não há problema. Os Óscares não são um festival de cinema internacional. É uma coisa muito local”. O mesmo Bong que, ao receber o Globo de Ouro para Melhor Filme Estrangeiro com Parasitas, se dirigiu aos americanos como um pai preocupado com a educação dos mais novos: “Ao ultrapassarem a barreira de 2,5 centímetros de legendas, vocês serão apresentados a muitos outros filmes magníficos.”
Assim, na tentativa de tornar os Óscares tão globais como o seu mediatismo, a SÁBADO apresenta uma versão alternativa dos nomeados aos prémios, em que o único critério é a qualidade e todos os idiomas valem o mesmo. Não deixamos o cinema americano de parte – há uma categoria só para eles, retribuindo a gentileza de reduzirem o resto do mundo a cinco títulos. Alguns destes filmes são de 2018, mas apenas estrearam em Portugal mais tarde; outros estão por exibir nas nossas salas; e to- Q
Beleza Americana, de Sam Mendes, “roubou” o prémio de Melhor Filme a O Informador, O Sexto Sentido, Uma História Simples e Magnólia