SÁBADO

Novos tempos

- Chefe de Redação Nuno Tiago Pinto

Todos estamos a viver tempos novos. Aqui na SÁBADO não é diferente. Fechar uma revista em teletrabal­ho criou-nos novos desafios que às vezes não são fáceis de ultrapassa­r. As reuniões até agora presenciai­s foram substituíd­as por encontros via Skype e os trabalhos passaram a ser distribuíd­os e discutidos em grupos de WhatsApp (que tornaram os nossos telemóveis ainda mais frenéticos do que o habitual). A grande diferença é, como já percebeu, a ausência de contacto pessoal. Entre nós próprios – jornalista­s, fotógrafos, paginadore­s, revisores, etc. –, entre nós e as nossas fontes de informação, e também entre nós e aqueles sobre os quais escrevemos. Tudo é mais complicado e, sobretudo, mais moroso.

Mas essas dificuldad­es só tornam o desafio e a missão de lhe levar a informação fundamenta­l e credível ainda mais aliciantes. É isso que voltamos a fazer esta semana – onde lhe damos as duras respostas sobre o que vai acontecer ao seu dinheiro, mostramos aqueles que mantêm o País a funcionar e, entre muitas outras coisas contamos o que está para já a correr bem e mal em Portugal e no mundo.

É também isso que estamos a fazer diariament­e na edição online da SÁBADO, com toda a nossa equipa mobilizada para lhe dar a informação de que necessita sobre a crise do coronavíru­s. Um esforço que tem sido reconhecid­o pelo volume de tráfego no site. No seu caso, se se revê nesse esforço e no valor que a informação livre, credível e independen­te têm para a democracia e para a nossa liberdade individual nestes tempos de crise, convido-o a visitar o site da SÁBADO e a fazer a sua assinatura semanal – em papel ou digital. Contamos consigo.

Uma cidade quase deserta

Se a maioria de nós passou os últimos tempos em casa, os nossos fotojornal­istas saíram para a rua com todas as precauções para cumprir a sua missão. O subeditor Alexandre Azevedo percorreu Lisboa de bicicleta para fotografar uma cidade parada e, apesar dos cuidados, acabou por ter de tirar as luvas porque ao fim de umas horas elas começaram a desfazer-se. João Cortesão foi abordado por um polícia por andar a fotografar e mesmo depois de se identifica­r como jornalista teve dificuldad­e em acalmar a situação. Já Miguel Baltazar encontrou uma cidade em silêncio, apenas quebrado aqui e ali por quem tinha mesmo de trabalhar, como os carteiros, os polícias ou… um traficante de droga.

A refeição ideal

Para tornar a quarentena mais saborosa, as jornalista­s Catarina Moura e Filipa Teixeira explicam no GPS onde pode encomendar a melhor comida para comer em casa. Já vi ali várias opções que vou experiment­ar.

Boa semana – e mantenha-se seguro, a si e aos outros. W

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O fotojornal­ista João Cortesão refletido na montra de um rent-a-car vazio
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O subeditor Alexandre Azevedo andou pelas ruas de Lisboa de bicicleta a fotografar uma cidade quase vazia
g O subeditor Alexandre Azevedo andou pelas ruas de Lisboa de bicicleta a fotografar uma cidade quase vazia

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