SÁBADO

DIA 25, SÁBADO

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13 HORAS

h O 25 de Abril, a história, as liberdades conquistad­as e as modas de Instagram vêm à baila.

Estava a ver uma curiosidad­e histórica próxima da zona onde vive: às 3h de 25 de Abril de 1974, militares ocuparam os estúdios do Lumiar da RTP. Sabia?

Só mesmo de ler nos livros, porque é impossível lembrar-me de alguma coisa: tenho 31 anos. Tive a sorte de entrar na série Conta-me Como Foi, exceto na última temporada. A minha personagem era a Helena, uma revolucion­ária. Portanto, estudei bastante a época.

Vai comemorar a data?

A liberdade mais do que comemorada tem de ser assinalada e explicada. Se as pessoas estão a ficar malucas em quarentena, como foram 41 anos em ditadura? Então para as mulheres, meu Deus. De repente, 46, os anos em que estamos livres, não é assim tanto. É um passado próximo. Essa coisa de andarmos a pôr fotos sexy no Instagram só de pensar que isso não podia acontecer… com as ego trips que as pessoas estão a ter hoje em dia era bonito.

18h20

h Um canto da casa serve de décor para o programa Anti-Stress. Noutras zonas gravou com o companheir­o Diogo Valsassina a campanha para a Vodafone. E os vizinhos?

O que fez desde o último telefonema?

Gravei mais um programa. Lanchei ananás e tirei as fotografia­s com o telemóvel para lhe enviar.

Dentro de 40 minutos vai passar o segundo Anti-Stress. Vai ver?

Depende. Se ficar despachada do que tenho de fazer, sim. O primeiro portou-se muito bem em audiências: fizemos praticamen­te 600 mil [espectador­es].

Se lhe dissessem no início do ano que iria fazer um programa e um anúncio em casa, como reagiria?

Dizia: “Nem pensar, nunca na vida.” Mas pela altura em que estamos, é uma coisa gira e leve de fazer. Eles colocaram aqui câmara, cenário, vou decorando o texto e fazendo. Tenho ali um cantinho e pronto. Recebo os textos por email, quem escreve é uma pessoa da minha confiança, revejo-os todos com a pessoa durante o dia. Por isso é que acabo por ficar muito ocupada, tenho de ver os conteúdos, para depois aprovar textos.

No anúncio da Vodafone recriou a quarentena com o seu companheir­o Diogo Valsassina. Qual tem sido o

feedback?

As pessoas gostaram muito, principalm­ente porque é verdade e se identifica­m. Não fazia sentido estar agora a fazer uma campanha normal. Mas sim uma campanha destas, em que assumimos que estamos em casa e temos uma relação com a marca e com o público.

O Diogo converteu uma divisão da casa em estúdio?

Ele tem uma banda há muitos anos, sempre tocou. Não converteu nada, aquele estúdio existe.

Os vizinhos não se queixam?

Os vizinhos não ouvem nada, trabalhamo­s com fones.

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A atriz diz que o companheir­o não a surpreende com cozinhados: “Ainda bem. Ele nem se aventura muito”
i A atriz diz que o companheir­o não a surpreende com cozinhados: “Ainda bem. Ele nem se aventura muito”

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