Estilo Como escolher o novo acessório de moda: a máscara
Feitas à mão ou em fábrica, começaram a surgir várias máscaras para proteger e encher a cara de cores e padrões. Saiba como escolher o seu novo acessório indispensável ao “novo normal”.
do uso de máscaras pela DGS em espaços fechados, como medida suplementar às anteriormente recomendadas – etiqueta respiratória, distanciamento social, higiene das mãos – levou a que muitas empresas, ateliês e marcas pusessem mãos à obra e lançassem as suas linhas de máscaras de acordo com diferentes usos e funções.
Um importante nicho dessa produção partiu de um desafio lançado pelo Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário (CITEVE) às empresas do setor, que têm respondido prontamente com modelos de uso clínico (tipo I), de uso profissional (tipo II) e de uso geral (tipo III). Os critérios que distinguem os três tipos de máscaras são a conceção, o desempenho e a usabilidade, estando as máscaras para uso comunitário, destinadas à proteção de grupo, enquadradas na terceira tipologia.
Em linhas gerais, estas máscaras devem ter um desempenho mínimo de filtração de 70%, podem ser de uso único ou reutilizáveis e têm de garantir pelo menos quatro horas de uso ininterrupto sem degradação da capacidade de retenção de partículas nem da respirabilidade.
O cumprimento destes critérios é avaliado pelo CITEVE, que atualiza diariamente no seu site a lista de empresas certificadas.
Entre elas encontramos a LA Mask, que fabrica máscaras em poliéster e algodão, laváveis até cinco vezes a 60 graus, e que tem à venda no seu site modelos lisos e estampados (a partir de €3,70 a unidade) ou a Estamparia Adalberto, que recentemente começou a vender as suas máscaras nas lojas do grupo Sonae Wells, Modalfa, Continente e no site da MO (a partir de €10). Também a marca Springkode apostou na venda de máscaras, recorrendo aos modelos certificados da Daily Day Studio, da Bless Internacional (uso único) e da Confecções Manuela & Pereira (a partir de €19).
COM ESTILO E #MADEINPORTUGAL
Mas nem todas as máscaras são certificadas, como as que alguns criadores lançaram usando desenhos e padrões apelativos. A marca Weev Store,
O emergente mercado das máscaras reutilizáveis de diversas cores e estilos está intimamente ligado às instituições de solidariedade social e de apoio aos profissionais de saúde
por exemplo, pegou nos modelos dos seus laços para os converter em máscaras de algodão com forro de tecido e laváveis a 40 graus. Os padrões vão dos mais infantis, com super-heróis, aos de motivos geométricos e inspirados na natureza. Cada exemplar custa €15 no site oficial.
Também a Gio Rodrigues readaptou a sua produção, centrada em fatos de casamento, para entrar em força no mercado das máscaras. Tudo começou com o projeto solidário Nossos Heróis, em que o designer portuense produziu perneiras, manguitos, cogulas, batas e máscaras para doar a profissionais de saúde. Atualmente tem uma coleção de máscaras em poliéster disponível no seu site para venda ao público com tecidos elegantes, que podem ser combinados com outros acessórios. O preço de cada máscara é de €17,50 e 15% do valor reverte para o projeto Nossos Heróis.
Já a veterinária Mónica Mira aliou a paixão pelos cavalos à produção de máscaras. Como? Unindo-se ao ateliê Maria Paula Vidal e lançando a Al Equine Masks, marca de Évora que reaproveita tecidos usados para criar máscaras duplas em algodão com padrões equestres (€10). As encomendas devem ser feitas por telefone (933 826 070) e, por cada quatro máscaras vendidas, é oferecida uma a uma instituição de solidariedade social.
Entretanto, em Braga, Dora Guimarães adaptou o seu ateliê para também começar a cortar e coser máscaras de assinatura. A designer, que estagiou no ateliê de Miguel Vieira, pegou nos lacinhos, nos estampados florais e nas riscas com que trabalha as suas peças femininas, aplicando-os em máscaras feitas à base de algodão ou poliéster, reutilizáveis e com bolsa interior para filtro. As encomendas podem ser feitas no seu site e os preços variam entre €12,50 e €15.
A pensar nas famílias, os designers Sara Lamúrias e Pedro Noronha-Feio criaram para a sua Pecegueiro um leque variado de máscaras em quatro tamanhos, transversais a crianças e adultos, reutilizáveis e feitas em algodão. Quanto aos padrões desta marca lisboeta, caracterizam-se pelas cores alegres e alguns inspiram-se na natureza, chamando a atenção para espécies e m risco de extinção, como o lobo-ibérico e a águia-imperial. Estão disponíveis no site oficial da loja, por €9. W