SÁBADO

QUINTA-FEIRA, 7

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18h07 Olá Carolina! Acabei de ver uma foto que publicou a treinar ao ar livre...

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era a representa­ção. Desde pequena que andei em clubes de teatro e tive aulas de Expressão Dramática. Entrei na série e pelo meio fiz vários workshops.

Lembra-se do dia em que foi selecionad­a para os

Morangos? Muito bem. Éramos uns 50 no workshop e todas as semanas iam sendo eliminados. No fim, quando disseram os nomes de quem tinha ficado, nunca mais diziam o meu e achei que não ia ficar. Mas foi o último! Liguei logo à minha mãe. Aos 4 anos, já dizia que ia ser atriz. Nos jantares de família, pedia a todos para fazerem uma plateia e eu e as

minhas primas inventávam­os coreografi­as e peças de teatro.

Nunca foi envergonha­da?

Há dias, estive a ver uns vídeos, que o meu pai fazia, e eu era uma miúda muito irritante. Não tinha vergonha de nada, parecia que estava sempre ligada à eletricida­de, cantava, dançava e só fazia asneiras. Hoje é que sou envergonha­da quando não conheço o ambiente e as pessoas.

Quando vai a um sítio e as pessoas olham para si, como se sente?

Fico muito incomodada. Prefiro que venham falar comigo a que fiquem só a olhar, isso faz-me muita confusão. Desde que não esteja a meio de uma refeição, não me incomoda nada que venham ter comigo e agradeço o carinho.

Decora os textos com facilidade?

Decoro muito bem, enquanto vou petiscando snacks, fruta ou bolachinha­s. No estúdio, eu e o [José] Mata comíamos muito açaí. Mas só estudo na véspera o que é para o dia seguinte. Faço-o à noite e nas pausas das gravações.

Entra em texto? quando tem muito

Já fiquei nervosa numa cena complicada, mas temos sempre o apoio da direção de atores. Tive uma de cinco páginas, só eu e o José Mata. Estava toda a tremer porque envolvia muita raiva e emoção, e chorámos muito. Mas fizemos a cena à primeira!

Como é um dia normal de gravações?

Saio de casa às 6h50 e chego às 20h30. Ponho o jantar a fazer, tomo banho e enquanto janto é que vejo as cenas do dia seguinte. Mas não tento decorar tudo, funciono melhor sob pressão. Por volta das 22h30 deito-me porque preciso de descansar para mais 12 horas de trabalho.

Vi no Instagram que toca viola...

Foi o meu namorado que me começou a ensinar e na quarentena aprendi a tocar algumas músicas. Toco a Shallow, da Lady Gaga, a Redemption Song, de Bob Marley, que era a música que eu mais queria aprender na viola, a Skiny Love, do Bon Iver, e outras. Mas ainda toco de forma simples.

O que vai fazer hoje?

Ia fazer um trekking, aqui ao pé de casa, mas o tempo está esquisito e não quero arriscar. Vou ver a nova temporada de Vis a Vis.

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h Carolina na Fonte da Telha, no primeiro treino que fez ao ar livre, ao fim de várias semanas de confinamen­to

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