150 km inesquecíveis - do Alentejo às praias de Sagres
Mário da Silva Jesus
Odivelas
Mais uma sugestão que a SÁBADO oferece, a pensar no turismo nacional. Desta vez convida a visitar o quente e o imenso Alentejo, com os seus casarios de tonalidades brancas e azuis, da cor do céu, rodeados pelos majestosos sobreiros e olival, numa paisagem deslumbrante com praias, cujo areal vão desde o Sudoeste alentejano até à Costa Vicentina. A boa gastronomia e o bom acolhimento da região irão proporcionar umas ótimas férias ao turista nacional, em tempo de pandemia.
Ademar Costa Póvoa de Varzim Rui Pinto libertado
A libertação de Rui Pinto não é um ato de justiça. Só será feita justiça quando os corruptos a quem Rui Pinto descobriu a careca forem condenados pelos seus crimes contra o Estado e os contribuintes. O famoso hacker foi um preso político enquanto esteve nas instalações da PJ. Empresários e classe política corrupta têm pesadelos com o conteúdo dos discos rígidos deste corajoso jovem. Espero que as suas valiosas informações sejam aproveitadas para pôr na choldra quem nos vigariza.
José Sequeira Amadora Acabaram-se as beatas no chão
É já a partir do próximo dia 3 que quem atirar beatas de cigarro para o chão sujeita-se a pagar uma multa que pode ir até 250 euros. Esta lei há muito que vigora em países civilizados, como a Austrália ou o Canadá, e tarde chegou a Portugal. (...).
Direito de Resposta
Senhor Diretor
Escrevo, com pedido de publicação, ao abrigo da Lei de Imprensa, pelo seguinte: Em editorial de sua responsabilidade, na edição de há duas semanas – não escrevi antes porque o Sr. Diretor esteve ausente –, é dito, depois de uma referência a trabalho de Durão Barroso bem antes de ser nomeado primeiro-ministro, que Ricardo Salgado “fez o que quis com Paulo Portas, Pedro Santana Lopes e José Sócrates”. Falo só por mim: é público que o meu Governo tomou medidas que desagradaram profundamente aos banqueiros e sempre foi dito que essa foi um razão forte para a insólita decisão de Jorge Sampaio. https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/santana_e_bagao_recebem_banqueiros_em_segredo (lembra-se?). Acrescento que o único concurso a que o grupo de Ricardo Salgado concorreu no meu Governo teve outro vencedor. Era na área da energia, privatização da Galp, e ganhou a Petrocer, com o BPI, grupo Violas, Ferreira de Oliveira e outros. O Grupo Espírito Santo integrava o outro consórcio, com a Carlyle (uma empresa de Frank Carlucci) e outros. https://www.rtp.pt/noticias/economia/petrocer-quer-que-o-estado-cumpra-contrato-de-venda_n72886.
Não tenho por hábito atirar a quem está debaixo de fogo e Ricardo Salgado está acusado de crimes vários que a Justiça julgará. Mas quero deixar bem claro que, a mim, essa frase não se aplica. Cada um sabe de si.
Já agora: esta semana, no online da SÁBADO um colunista, João Pedro George, ao escrever criticamente sobre José Miguel Júdice, refere uma grande lista de entidades com as quais o seu escritório, a PLMJ, terá trabalhado. E qual é o único exemplo concreto que dá? A Santa Casa da Misericórdia e acrescenta, “nomeadamente quando o Provedor era PSL”. Extraordinário! A PLMJ tem décadas, já deve ter tido milhares de clientes. Pois que nome é referido? O meu. Só que o cronista está enganado. Ele que peça a quem lhe dá informações os ficheiros de 2000 a 2017. E que veja bem quem contratou a PLMJ na Santa Casa. A Santa Casa contrata com muitas entidades e procura fazê-lo com toda a correção (como bem sabe o grupo de comunicação a que pertence a revista que dirige e onde escreve o dito articulista). Comigo, a Santa Casa também recorreu aos serviços de vários jurisconsultos e advogados. Mas a quem quase sempre recorria, e fi-lo desde há muitos anos, também noutras funções, era ao Dr. Mário Esteves de Oliveira, infelizmente desaparecido no ano passado. E por uma razão: com a devida vénia, não havia igual, em saber, qualidade e clareza.
Concluindo: não recebo ordens de banqueiros, não aceito a submissão do poder político ao poder económico e não peço pareceres de favor ou por amizades. O interesse público tem de ser defendido com intransigência por quem exerce funções públicas ou equivalentes.
Melhores cumprimentos