José Jorge Letria revisita as mais arrebatadoras histórias de amor
O Livro dos Amantes – Grandes Histórias de Amor faz a revisão de romances historicamente arrebatadores, pela mão de José Jorge Letria.
D. Pedro I e D. Inês de Castro, John Lennon e Yoko Ono ou Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro são alguns dos casais retratados nesta obra
NAS PRIMEIRAS páginas deste livro, José Jorge Letria confessa que ele “constitui a materialização de um sonho antigo”. Para o escritor, esse sonho era narrar, “de forma breve, mas intensa e sentida, estas histórias de amor de todas as épocas”. Para o leitor, contudo, o sonho pode ser outro: espiar, de forma descarada, os contornos menos conhecidos dos grandes romances dos quais sempre ouviu falar.
Mais de 40 casais são apresentados pelo autor e divididos em curiosas categorias. Há-os que terão sido “unidos pelo intelecto”, como Voltaire e a Marquesa de Châtelet, há-os que, para José Jorge Letria, são “eternos amantes”, como Maria Callas e Aristóteles Onassis, aqueles cujas relações terão sido feitas de “muito mais que paixão”, como terá acontecido com Frida Kahlo e Diego Ribera ou Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre; também os há que terão sido, segundo o escritor e a História, “separados à força”, como D. Pedro e D. Inês ou D. Maria de Almada e D. João de Mascarenhas. Há-os, portanto, para todos os tipos de leitores românticos – dos mais dados à paixão aos mais dados ao sofrimento, que Letria não esquece ser, nalguns casos, aquilo que faz de um grande amor um amor que fica cravado para sempre: “Na maior parte dos casos foi a dimensão trágica que eternizou os amores de que a História, mitificando-os, guardou registo.”
As dificuldades do amor incompreendido também não são esquecidas pelo autor, que sublinha nas primeiras páginas ter escrito um livro sem preconceitos e conta a história de amor entre duas mulheres, Gertrude Stein e Alice B. Toklas, que viveram juntas 37 anos depois de um primeiro encontro que “foi, como se diz em linguagem prosaica, tiro e queda. Verdadeiro amor à primeira vista”.
À venda em livrarias, esta é uma reedição revista e aumentada do livro Grandes Histórias de Amor – O Livros dos Amantes e chega agora aos leitores graças a uma parceria entre a editora Guerra & Paz e a iniciativa Livros CMTV, da Cofina, proprietária da SÁBADO.W
MICROFONES captam o som envolvente e fazem-no passar por um filtro que anula as frequências. Só então os auscultadores nos servem esse som e ouvimos – aliás, não ouvimos o ruído do voo, do local de trabalho, da rua, etc.
A tecnologia não é barata: os melhores auscultadores Bose ou Sony andam na casa dos €300. Os auriculares equivalentes da Apple custam €249.
Ora, a Huawei acaba de lançar os “novos auriculares com cancelamento de ruído e um preço acessível”: €99.
Ainda que “caro” e “barato” sejam conceitos subjetivos, o contraste com os rivais foi o suficiente para pedir à marca que me enviasse uns FreeBuds 4i de teste (com v de volta).
Vieram numa caixa de plástico, um ninho com fonte USB.
Prima-se o único botão visível e o telemóvel liga-se aos auriculares ainda na caixa.
O som não é fabuloso, mas para sermos honestos, também não o é nos de €300. Quem compra estes produtos fá-lo pela possibilidade de se subtrair do meio que o envolve, não pelo groove. E aí estes auriculares surpreenderam. Diria que ficam a 75% de uns Bose QC 35 II, custando um terço. Um toque na zona exterior ativa o modo “som ambiente”: em vez de cancelar o ruído exterior, aumenta-o, sobrepondo-o à música. Outro toque transforma-o em meros auriculares, que, sendo do género tampão de ouvido, só por si abafa um pouco do exterior. Novo toque ativa o cancelamento de ruído, e aí entramos num mundo só nosso. W