SÁBADO

A queda de um magnata

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“Éevidente que este assunto é triste e trato-o com discrição.” Foi assim que Luís Champalima­ud, o herdeiro mais novo do magnata António Champalima­ud, começou por responder, por escrito, às perguntas da SÁBADO sobre a sua situação financeira próxima do limite. O empresário está em Portugal por causa da pandemia, mas continua a gerir a ruinosa empresa de cimentos que tem no Brasil e manteve as rotinas nesse fuso horário: pediu para não ser contactado antes do meio-dia e foi respondend­o sobretudo ao início da noite. A discrição tem mantido a destruição desta parte da herança fora da ribalta mediática. Mas, como constatara­m os jornalista­s Ana Taborda e Bruno Faria Lopes, no círculo da família Champalima­ud e dos amigos de Luís, assim como nos bastidores da alta roda financeira, as dificuldad­es dos últimos anos não eram segredo. Pode ler a história de um Champalima­ud que deixou de ser um dos homens mais ricos do País, a partir da página 32.

Um novo fenómeno

Durante a pandemia, começaram a surgir em Portugal os chamados restaurant­es-fantasma: locais sem atendiment­o ao público e onde só é possível encomendar pela Internet. A jornalista Raquel Lito e a fotojornal­ista Mariline Alves andaram por vários desses estabeleci­mentos, que só necessitam de uma cozinha bem equipada e de um menu adequado ao modelo de negócio – ou seja, que não arrefeça durante a entrega.

Obras odiadas

Quando o cantor Sting confessou que enterrou uma cassete com um tema que odiava, desafiámos vários criadores portuguese­s a partilhare­m connosco o que fizeram às obras de que não gostaram. Os jornalista­s Vanda Marques e Paulo Barriga descobrira­m que há quem as rasgue em mil pedacinhos, como o poeta João Luís Barreto Guimarães. Ou quem, como a humorista e guionista Maria João Cruz, deite para o lixo um caixote inteiro com a pesquisa, os rascunhos e a obra completa à procura da redenção – e que como não a encontrou correu a apanhar tudo novamente e escondeu o caixote em casa para servir como lição de humildade.

Entrevista improvável.

Depois de Simone de Oliveira anunciar o fim da carreira, o jornalista Marco Alves foi entrevistá-la. Conhecida pela forma desabrida com que fala, a atriz não desiludiu, em mais uma conversa improvável.

Boa semana. W

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A jornalista Raquel Lito na reportagem sobre o fenómeno dos restaurant­es-fantasma
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Simone de Oliveira conversou com o jornalista Marco Alves um dia depois de levar a segunda dose da vacina contra a Covid-19

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