Os irmãos vivos
O maior acionista dos CTT e a herdeira filha de outra mãe
Manuel Champalimaud É o maior acionista dos CTT, com 13,12% do capital e foi, até 2016, acionista da REN. A sua Gestmin, que em 2019 rebatizou como Grupo Manuel Champalimaud, tem investimentos no imobiliário, no gás (através da OZ Energia, que abastece os aeroportos de Lisboa e tem 10% de quota de mercado), na indústria de moldes (GLN), na agricultura e logística agroalimentar (Silos Leixões). Explora, além disso, três herdades no Alentejo e um campo de golfe.
Cristina Lino É através da holding Simum SGPS, onde também trabalha o filho Diogo, que a herdeira gere ativos próximos de 200 milhões de euros. Tem, sobretudo, participações financeiras, mas também investimentos ligados à produção e distribuição de vinho e azeite, ao imobiliário, à consultoria e à gestão. Em 2019, a holding teve prejuízos superiores a 300 mil euros. Uma das propriedades de que é acionista é a herdade do Ameixial, que se dedica à agricultura e à produção animal.
Mariana Registada como a terceira filha do marido da sua mãe, que era casada com um membro dos órgãos sociais de empresas do grupo Champalimaud, era, na verdade, filha do homem mais rico do País. As duas famílias, ambas da elite, encontravam-se várias vezes. Antes de saber que eram seus irmãos, Mariana já conhecia os herdeiros de António Champalimaud. Só teve a certeza de quem era o pai – com quem mantinha contacto e que tratava por tio – com um teste de ADN.