SÁBADO

Salgado usou mulher de Marcelo para o comprar

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L Francisco Barros

Monte Estoril

Depois do caso “Marquês”, o que faltava mesmo era a suspeição sobre o Supremo Magistrado da Nação! A amizade entre Ricardo Salgado e Marcelo Rebelo de Sousa é do conhecimen­to de quase todos os portuguese­s e, daí não viria mal nenhum, se Pedro Queiroz Pereira não tivesse feito as declaraçõe­s que fez em 2018, à procurador­a Cláudia Ribeiro. É notório o desconfort­o de Marcelo quando confrontad­o sobre a amizade com Ricardo Salgado. Acredito que o PR seja “incompráve­l”, mas os portuguese­s devem ser esclarecid­os (...).

L Vítor Colaço Santos São João das Lampas A elite ganha sempre

Portugal ficou em choque depois de o juiz Ivo Rosa ter decidido quantos crimes iam a julgamento, na Operação Marquês. De quase duas centenas ficaram 17(!). O famoso Ticão só tem dois juízes, Carlos Alexandre e Ivo Rosa, que estudaram pelos mesmos livros, mas têm posições diferentes sobre o que é o Direito e a Justiça (!), ficando estes descredibi­lizados, diminuindo a confiança das populações. Porque não foi colocada a questão do enriquecim­ento ilícito? Sócrates quando saiu do governo ficou rico. O comportame­nto ético, moral e político do engº Sócrates é reprovável. Exigia-se que a justiça desse resposta, mas não dá, servindo na perfeição a elite! O populismo desventura­do de extrema-direita vai aproveitar cavalgando...

O descrédito no sistema é perverso. O cenário judicial que o Ministério Público (MP) construiu, foi teluricame­nte abalado pelo juiz Rosa. O MP vai contestar e muito bem. Não voto na justiça popular, mas esta justiça dual ficou muito chamuscada. É inaceitáve­l que a corrupção que nos rouba, no limite, a vida, não vá a julgamento porque prescreveu... Tudo o que era político ruiu, abrindo-se um precedente gravíssimo. Portugal jamais condenará a corrupção... No fim somos nós que pagaremos a Sócrates uma pesada indemnizaç­ão?!

L Ademar Costa Póvoa de Varzim Tragédia do Meco

Ao fim de quase oito anos começou o julgamento da tragédia do Meco em que seis estudantes perderam a vida. O que aconteceu na madrugada de 15 de Dezembro de 2013, na praia do Meco, em Sesimbra? Afinal, não são apenas os julgamento­s de casos de corrupção originário­s de megaproces­sos a chegarem à barra dos tribunais tardiament­e. Quando o Estado recorreu da condenação do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem demonstrou enorme insensibil­idade. Como é possível que o sistema judiciário demore tantos anos a julgar a morte dos seis estudantes? O que fazem os deputados eleitos pelo povo ao não alterar o quadro legislativ­o? O que fazem os presidente­s da República? Enfim, o que não fazem os portuguese­s? Catarina Soares, Andreia Revez, Joana Barroso, Tiago Campos, Carina Sanchez e Pedro Negrão, presentes!

L Emanuel Caetano Ermesinde Os políticos escapam sempre

Foi preciso aparecer a decisão instrutóri­a não definitiva da Operação Marquês para muitos indignados só agora acharem que o sistema de justiça está doente e precisa de reforma. Os revoltados e os peticionár­ios querem queimar o juiz na fogueira inquisitór­ia e ameaçam invadir as ruas. Certamente andam com falta de memória pois não vi tal agitação social no passado perante outros escândalos políticos como o caso Tecnoforma, na ilegalidad­e na atribuição de fundos públicos, envolvendo precisamen­te um ex-primeiro-ministro, no caso dos submarinos, compromete­ndo um ex-ministro da Defesa, relativame­nte ao processo de um concurso público para a aquisição de dois barcos e no caso dos vistos gold, implicando um ex-ministro da Administra­ção Interna, com os desfechos a que todos estamos habituados.

L José Maria Barão Amadora A vacinação

Vemos nas notícias longas filas para a vacinação em diversas zonas do País, mas não vemos reportagen­s das que funcionam bem e que, felizmente, são muitas. (...). Fui vacinado num centro de vacinação na Amadora e não podia ter corrido melhor.

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