Açores: um mundo de experiências
O arquipélago dos Açores e as suas nove ilhas têm origem em qualquer coisa como 1.766 vulcões que ao longo dos anos se foram manifestando. Atualmente, existem ainda 26 sistemas vulcânicos ativos, oito dos quais submarinos, segundo indica o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores.
Não é o caso de um dos mais conhecidos: o Vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial. A erupção que deu origem a este vulcão começou a 27 de setembro de 1957, com início no mar, a cerca de um quilómetro da costa noroeste da ilha, e terminou 13 meses depois, tendo-se verificado a última emissão de lavas em 24 de outubro de 1958. No final, o seu cone vulcânico atingia uma altura de 160 metros e foram acrescentados 2,4 quilómetros quadrados à ilha do Faial. Atualmente, o Vulcão dos Capelinhos está classificado como monumento natural e um ponto que vale mesmo a pena ser visto. Mas para quem aprecia geoturismo, há ainda outras possibilidades de visita como as quase três centenas de cavidades vulcânicas assinaladas, sob a forma de grutas, algares e fendas. A não perder igualmente as caldeiras secas, lagoas em crateras, campos fumarólicos e nascentes termais que se assumem como riquezas geológicas que testemunham o verdadeiro poder da natureza e geram um magnetismo especial no visitante.
Birdwatching
Numa vertente totalmente diferente, a observação de aves é também uma boa hipótese para quem se desloca aos Açores, já que o arquipélago é conhecido internacionalmente como destino de algumas espécies. Assim, para além do priolo, uma das aves mais raras da Europa e endémica de uma pequena zona da ilha de São Miguel, é ainda possível ver o painho-de-monteiro, o canário-da-terra, o tentilhão, a estrelinha, o pombo-torcaz, o milhafre, o cagarro e o garajau-rosado, entre muitas outras.