Baleias e golfinhos saúdam os visitantes
Para os amantes da vida marinha, a observação de cetáceos é um ponto obrigatório na agenda de viagem aos Açores
São um dos maiores santuários de baleias do mundo e espaço privilegiado para observar de perto a grandiosidade destes animais. E se a elas juntarmos os simpáticos golfinhos, então o Atlântico torna-se ainda mais mágico e convidativo. Nos Açores, entre espécies residentes e migratórias, comuns ou raras, avistam-se mais de 20 tipos diferentes de cetáceos nas suas águas. Contas feitas, estamos a falar de praticamente um terço do total de espécies existentes. Não será, por isso, de estranhar que este seja ponto obrigatório em muitos dos planos de férias de quem se desloca ao arquipélago.
A observação de cetáceos é uma atividade que pode ser praticada em qualquer uma das nove ilhas do arquipélago, existindo, para o efeito, diferentes operadores turísticos que apresentam esta oferta, ao mesmo tempo que respeitam também toda a dinâmica da vida animal. Em qualquer uma das ilhas, o turista encontra pontos de partida com barcos preparados para um dos momentos mais aguardados da viagem: o encontro entre humanos e seres marinhos.
Antes da saída, importa escutar com atenção as regras que ajudam a evitar a interferência dos visitantes com a vida marinha ao longo de uma viagem por águas azuis cristalinas, que dura, habitualmente, três horas. Tendo em conta o elevado número de espécies que ali existem, não será difícil avistar estes animais, em qualquer altura do ano. Assim é com a comunidade residente de golfinhos comuns e roazes, por exemplo. Mas diz quem sabe que os golfinhos-pintados são mais comuns no verão, assim como a baleia-de-barba e a baleia-sardinheira. Já a baleia-azul pode ser avistada mais facilmente no final do inverno.