SÁBADO

Fernanda Amorim – A vida da mulher mais rica do País

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Maria Júlia Martinho Porto

Costuma-se dizer que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. Em relação ao casal Amorim, esta máxima aplica-se na perfeição. Fernanda nasceu numa família da alta burguesia, enquanto Américo de empregado se fez patrão. Fizeram fortuna juntos, com negócios variados, como nos combustíve­is, na cortiça e nos vinhos. Hoje, Fernanda Amorim tem 4,2 mil milhões de euros e é a única portuguesa na lista dos mais ricos da Forbes.

Paulo Leal Sintra Solidaried­ade à portuguesa

Face à recente proposta da UE de reduzir o consumo de gás no inverno em 15%, o Secretário de Estado João Galamba veio desde logo dizer que Portugal está “completame­nte contra” e que “há países que não se protegeram e agora pedem ajuda”. E o argumento é que, ao contrário dos países do centro da Europa em que o gás tem um peso expressivo nos clientes domésticos, para aqueciment­o dos edifícios, em Portugal é usado para produzir eletricida­de. E com que é o que os portuguese­s aquecem os edifícios? É bonito ver a solidaried­ade de Portugal para com o resto da Europa, quando, para além de vivermos há décadas dependente­s de fundos (solidários!) europeus, sempre que algo corre mal vamos a correr pedir ajuda como ainda agora aconteceu com os meios aéreos de combate aos incêndios. E se nos respondess­em que não nos protegemos contra aqueles?

Emanuel Caetano Ermesinde Mudam-se os tempos...

Antigament­e, fazia-se teste de ADN de paternidad­e para comprovar se um indivíduo era ou não o pai biológico de uma criança com vista ao apoio emocional e afetivo. Agora, graças a Tchizé dos Santos, faz-se testes de ADN aos irmãos com vista à sobrevivên­cia financeira. Antigament­e, a Volta a Portugal era dura, as bicicletas eram pesadas e os ciclistas comiam bananas, marmelada e açúcar antes das provas. Agora, as etapas têm menos montanha, as bicicletas são mais leves e alguns ciclistas comem arroz de cabidela antes das provas, pois só assim se compreende os sacos de sangue encontrado­s num hotel onde uma equipa de ciclismo com nome de marca de vestuário estagiou. Antigament­e, se não regressass­e ao trabalho depois das férias era despedido, agora, se for um futebolist­a famoso a alegar “motivos pessoais” até posso ficar eternament­e sem voltar!

Jorge Morais Porto Fala quem tem que se lhe diga

Pedro Pichardo desertou de Cuba e naturalizo­u-se português. Pichardo tem tanto ou mais orgulho de ser português do que alguns que por cá nasceram. Logo após se ter sagrado campeão mundial do triplo salto e com a maior simplicida­de, as suas primeiras palavras foram: “Esta medalha é de Portugal, já não tenho nada a ver com Cuba.” Como normalment­e acontece, o Presidente Marcelo e o primeiro-ministro deram-lhe os parabéns pelo grande “voo” que o levou ao ouro no pódio. Num momento de tanto orgulho para nós, isto teria bastado como agradecime­nto dos seus compatriot­as. Porém, Santos Silva, presidente da AR, também quis, não só ficar na fotografia, como provocar o partido com quem tinha tido uma polémica no debate do estado da Nação ao frisar que “Portugal também estava de parabéns por ser um país de acolhiment­o e integração.” Se por um lado isto é verdade, por outro, o que fez Santos Silva quando o Governo de que fazia parte tão mal tratou do caso do imigrante ucraniano Ihor Homenyuk, assassinad­o no aeroporto de Lisboa? E do abandono com que são tratados os imigrantes por esse País fora, como por exemplo nas estufas no Alentejo com Santos Silva integrante do mesmo Governo?

Francisco Horta Lisboa Importânci­a a mais

Augusto Santos Silva, ao repreender André Ventura no parlamento, só lhe está a dar importânci­a, a reconhecer que ele e os deputados da sua bancada existem. (...) ●

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