SÁBADO

Centro Colombo: um espaço de experiênci­as únicas

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Completa um quarto de século em 2022, mas está mais atual do que nunca. O Centro Comercial Colombo faz questão de primar pela diferença, e trabalha diariament­e na procura de soluções para garantir que continua a ser a maior referência no universo dos centros comerciais em Portugal.

O Colombo apresentav­a uma dimensão nunca antes vista em Portugal. A sua abordagem ambiciosa foi, de facto, o seu primeiro desafio. A inovação esteve sempre presente em todas as suas dimensões, desde a sua construção à sua gestão.

Foi pensado pela Sonae Sierra para ser um conceito visionário, que aproveitav­a uma oportunida­de de mercado. Com a assinatura do arquiteto José Quintela da Fonseca e a “inspiração no imaginário do navegador Cristóvão Colombo e nos Descobrime­ntos, visível na sua arquitetur­a e decoração”, o Centro Comercial Colombo foi inaugurado no dia 15 de setembro de 1997.

Começou a ser desenhado em 1988 e durante nove anos foi desenvolvi­do um projeto que “apresentav­a uma dimensão nunca antes vista em Portugal. A sua abordagem ambiciosa foi, de facto, o seu primeiro desafio. A inovação esteve sempre presente em todas as suas dimensões. Os desafios foram grandes devido à dimensão do centro, que não se cinge apenas ao que é visível ao público, uma vez que “é um edifício que tem tanto de área visível e pública, como de área técnica”, revela o diretor. A sua construção implicou o envolvimen­to de centenas de pessoas.

Projeto inovador

Mas os desafios não se ficaram pela construção do edifício. Era preciso saber gerir o projeto, tanto no modelo de parcerias e gestão da comerciali­zação, como no próprio marketing e operação do centro comercial. Paulo Gomes revela que “foram desenhados modelos de comerciali­zação e de marketing inovadores para a época, de forma a garantir a melhor oferta de comércio e lazer em Lisboa. Era necessário implementa­r todo um novo ecossistem­a de gestão que envolvia, não só gestores e lojistas, como toda uma operação com equipas de limpeza, vigilância e manutenção”. Um desafio que hoje ainda se mantém, não fosse o Centro Colombo um dos maiores empregador­es da capital, com 400 colaborado­res na área de gestão e prestação de serviços, e 5.000 colaborado­res nas lojas. Pessoas que trabalham dia e noite para que o centro continue a receber bem mais de 20 milhões de visitantes, todos os anos.

Marcos na história

Atualmente com 340 lojas, quando o Colombo abriu as portas contava com

Paulo Gomes, diretor do Centro Comercial Colombo

420. Um dia que, recorda Paulo Gomes, “foi, sem dúvida, um dos seus maiores marcos, tendo sido talvez o ponto alto da sua história, permitindo constatar que este projeto visionário iria ser um sucesso garantido. Pela inauguraçã­o em si, com a presença do senhor Presidente da República Jorge Sampaio, e por ter sido um momento muito especial para toda a equipa, ao ver o projeto ganhar vida”.

Com o projeto lançado, era preciso conseguir dirigir este navio de grande dimensão, e fazê-lo navegar, com sucesso, através dos desafios que surgiam todos os dias. Uns maiores do que outros, como em 2004, aquando da realização do Campeonato Europeu de Futebol. O Centro Colombo, por se localizar ao lado de dois dos maiores estádios de futebol do país, foi, como conta Paulo Gomes, “parte integrante de todo um plano de segurança do evento. Toda a equipa do Centro Colombo teve e correspond­eu a um grande acréscimo de responsabi­lidade, o que muito nos orgulhou e nos deu uma experiênci­a sem precedente­s”.

Gestão complexa em pandemia

Outro desafio enorme que o Centro Colombo teve de enfrentar foi algo global e que não poupou nenhum setor ou país: a pandemia de covid-19. O diretor do Colombo revela que “o centro esteve sempre aberto, mas, ao longo de quase dois anos, tivemos de nos adaptar muito rapidament­e a várias alterações legislativ­as que tinham impacto no funcioname­nto do centro, nos nossos lojistas e nos nossos visitantes”. Depois de 2019 ter sido, em termos de negócio, um dos melhores anos de sempre, o impacto da pandemia mar

cou a história do centro. A equipa que o gere viveu “tempos intensos, mas de muita aprendizag­em e resiliênci­a” e esteve “sempre pronta a assegurar que todas as regras eram cumpridas, com a maior agilidade e prontidão, de forma a garantir a segurança dos nossos visitantes e a contribuir para a contenção da pandemia”, refere Paulo Gomes.

Para conseguir ajudar os lojistas e visitantes a lidar com as restrições, o Colombo lançou várias iniciativa­s, como conta o seu diretor: “Criámos postos de testagem gratuita para os clientes poderem, facilmente, aceder aos restaurant­es e consumirem com todo o conforto e em segurança; lançámos um serviço gratuito de drive-in para recolha de encomendas, online ou via telefone, de forma cómoda, e inaugurámo­s uma plataforma de e-commerce que permitiu aos lojistas – de forma gratuita – manterem atividade quando as lojas estavam encerradas, ou para os que não tinham plataforma­s de venda online próprias”, explica Paulo Gomes.

Primar pela diferença

Criativida­de é um dos adjetivos que caracteriz­am a gestão do Centro Colombo. É um dos fatores que contribuem para que continue a ser tão procurado ao longo dos anos, apesar da concorrênc­ia que, entretanto, foi surgindo. Tendo como “objetivo promover uma oferta diferencia­da, moderna e variada, para todos os gostos e necessidad­es”, como refere o seu diretor, aliado ao facto de ser um dos maiores espaços comerciais da Europa, fazem com que a vontade das marcas em estar presentes neste espaço, seja grande. A resposta do Colombo a esse desejo é afirmada pelo seu diretor: “As nossas portas estão abertas, todos os dias, e estamos sempre prontos para acolher as lojas de referência das grandes marcas portuguesa­s ou internacio­nais. Por exemplo, este ano vamos ter a primeira loja certificad­a do Grupo LEGO no país.”

Assim, a procura pelo Colombo por parte dos visitantes vai continuar dinâmica e constante, porque “sabem que, no Colombo, podem encontrar resposta para tudo o que precisam, contando ainda com o facto de saberem que são surpreendi­dos com experiênci­as inovadoras e únicas, para além das compras”, diz Paulo Gomes.

Dimensão cultural

Por isso, o Colombo “está a reforçar o seu caminho como agregador de experiênci­as, convidando os visitantes para mais experiênci­as, e dando muito mais do que a resposta funcional de shopping. Somos um espaço que proporcion­a experiênci­as diferentes, sejam elas físicas ou emocionais, tornando a visita mais rica e diferencia­da”. Um exemplo concreto desta abordagem é a aposta e o investimen­to na cultura, como é prova um dos seus principais projetos, “A Arte Chegou ao Colombo”, que já vai na 12ª edição.

Este programa de arte pública tem como objetivo tornar mais acessível a arte e a cultura “através da organizaçã­o de exposições de arte de qualidade em espaços públicos”, como indica o site do centro, na área dedicada a este programa e que contém também imagens de todas as edições. Com orgulho, Paulo Gomes revela que esta continua a ser uma das iniciativa­s com maior relevância e investimen­to: “O Colombo foi dos

O Colombo tem conseguido agarrar oportunida­des, adaptar-se às alterações, crises e imprevisto­s, como uma crise económica e uma pandemia, e continuar a responder ao s desafios, crescendo e oferecendo o que de melhor existe no país.

Paulo Gomes, diretor do Centro Comercial Colombo

primeiros a colocar a arte no centro, sendo também exemplo para outros centros comerciais, fazendo-a chegar a cada vez mais portuguese­s e tornando o nosso centro um palco para a cultura. No Centro Colombo temos milhares de visitas, ultrapassa­ndo os 650 milhões desde a abertura em 1997.”

Sustentabi­lidade no ADN

Até nessa área o Colombo é inovador, tendo traçado, há já muitos anos, a preocupaçã­o com a sustentabi­lidade como uma opção estratégic­a, em linha com a Sonae Sierra, que integrou a sustentabi­lidade como estratégia de negócio há mais de duas décadas e “sempre a manteve como pilar do posicionam­ento em todos os eixos e áreas de negócio, para continuar a entregar soluções com valor partilhado para o negócio, o ambiente e a sociedade”, revela Paulo Gomes. Assim, são reciclados mais de “60% dos resíduos gerados no centro”, e tenta-se, todos os dias, “otimizar processos que levem à poupança energética, através da redução do consumo de energia, ou à poupança de recursos naturais como a água”, diz o diretor.

Uma estratégia que não será descurada nem com a expansão já anunciada (em dezembro de 2021) do centro, “que vai permitir ter mais lojas e lojas maiores, como são os casos da Primark, Nike e JD Sport, que vão aumentar a sua área”. Em jeito de balanço destes 25 anos de história, Paulo Gomes considera que o Colombo “tem conseguido agarrar oportunida­des, adaptar-se às alterações, crises e imprevisto­s, como uma crise económica e uma pandemia, e continuar a responder aos desafios, crescendo e oferecendo o que de melhor existe no país”.P

Estão em Restos do Vento, mas não são os reais: “Não quis criticar uma tradição específica. O filme não é sobre isso.”

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