SÁBADO

Poupar dinheiro e a voz

- Editora-executiva Maria Henrique Espada

Em tempo de aperto económico, a SÁBADO fez um guia de sobrevivên­cia para o mitigar sem perder qualidade de vida. Quando o jornalista Bruno Faria Lopes falou com especialis­tas em finanças foi percebendo como há espaço para pequenas e grandes poupanças: um analista explicou como uma vez cortou 400 euros mensais de gastos supérfluos de uma família em contas e cartões de crédito desnecessá­rios; outro contou como ajudou a avó a fechar uma conta que não usava e cobrava comissões; uma consultora fiscal conhece vários jovens com dificuldad­e em aceder a benefícios fiscais por falta de informação. Para ler nas páginas 30 a 39.

Uma reportagem no churrasco

A jornalista Ana Leal esteve na Batalha, onde o dono de uma oficina tinha sempre gente a bater-lhe à porta de casa a pedir contas de carros clássicos que tinham ficado à sua guarda e desapareci­do. E a porta nunca abria. Mas a equipa de reportagem arranjou outro acesso, a pé, que permitiu chegar às traseiras da casa onde o visado fazia descontrai­damente um churrasco. O resto pode ver no Investigaç­ão SÁBADO e ler a partir da página 74.

No rasto do dinheiro

Mas o jornalismo nem sempre comporta aventuras no terreno. Após luz verde da Entidade das Contas e Financiame­ntos Políticos, o jornalista Alexandre Malhado passou horas a consultar centenas de páginas com extratos bancários e listas de doadores para os partidos. Monótono? Não: de vários Champalima­uds a doarem ao Chega, a Motas (da Mota Engil) a doarem ao PS, foi tempo bem empregue.

Campanha no Bolhão brasileiro

Mal comparado é como se fôssemos ao Mercado do Bolhão com um candidato à Presidênci­a da República, mas em versão brasileira. A Feira de São Joaquim é uma espécie de berço comercial da primeira capital do Brasil. O jornalista Ricardo Oliveira Duarte esteve lá com Ciro Gomes, o candidato que gostaria de ser uma terceira via, entre Lula e Bolsonaro. Sempre ao lado da sua candidata a vice-presidente, a “local” Ana Paula Matos, vice-prefeita de Salvador, Ciro distribuiu sorrisos, abraços e tirou muitas selfies. E com os jornalista­s falou sem pressa sobre a questão que o persegue: o “voto útil”. Par ler nas páginas 54 a 57.

Extinguir a berraria, é possível?

A jornalista Lucília Galha esteve 21 dias a tentar não gritar com os filhos, com base no desafio criado pela especialis­ta parental Magda Gomes Dias. Nome da operação: Berra-me Baixo. A ideia era deixar de gritar com a prole. Houve recaídas e alguma aprendizag­em a controlar birras sem subir os decibéis. Mas o efeito mais inesperado foi que talvez os gritos tenham mesmo perdido eficácia: na sessão fotográfic­a em estúdio, sempre a que a mãe gritou (e gritou mesmo), os miúdos, de 3 e 7 anos, desfizeram-se a rir. ●

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Ver longos dossiês na Entidade das Contas pode ser afinal jornalisti­camente bastante palpitante. Sobretudo quando o conteúdo mostra quem financia os partidos
▲ Ver longos dossiês na Entidade das Contas pode ser afinal jornalisti­camente bastante palpitante. Sobretudo quando o conteúdo mostra quem financia os partidos
 ?? ?? ▲ Ciro Gomes responde ao jornalista Ricardo Oliveira Duarte, no Brasil. É a via “nem Lula nem Bolsonaro”
▲ Ciro Gomes responde ao jornalista Ricardo Oliveira Duarte, no Brasil. É a via “nem Lula nem Bolsonaro”

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