PROFISSIONAIS VALORIZADOS
As empresas em Portugal dão cada vez mais importância aos profissionais que investiram em programas de formação executiva. Todavia, são as organizações de maior dimensão que mais apostam nestes gestores. “A ALENTO tem um histórico de colaboração com empresas de diferentes dimensões, tendo notado maior manifestação de interesse por estes profissionais por parte das grandes empresas. Algo que acreditamos estar mais ligado às expectativas salariais destes perfis do que a um desinteresse por parte das PME”, começa por explicar Artur Moura Queirós, responsável de Consultoria da ALENTO. Por isso, de um modo geral, “as empresas valorizam a formação executiva, mas só algumas têm capacidade de acompanhar as exigências salariais destes profissionais”. Questionado se as competências adquiridas por estes profissionais trazem vantagens no recrutamento, responde que vivemos cada vez mais num mercado de gestão por competências, em que a capacidade de mobilizar as mesmas de acordo com as necessidades das organizações se transforma numa vantagem competitiva. “Para que num processo de recrutamento e seleção uma pessoa tenha vantagem, é necessário ter uma mensagem de posicionamento objetiva, que não deixe dúvidas ao potencial empregador como é que essas competências vão ser úteis. Para isso é importante que quem concorre a uma vaga perceba as exigências da função a que se candidata e também o papel que a mesma tem no modelo de negócio da organização. Caso tenha passado por uma formação executiva, é mais provável que tenha a maturidade organizacional necessária para fazer esse exercício.”
Artur Moura Queirós acredita que as competências adquiridas numa formação executiva “serão sempre valorizadas” em perfis com poucos anos de experiência profissional. Já alguém com uma experiência profissional relevante poderá tirar mais proveito da experiência formativa por conseguir “estabelecer mais pontes com o mercado laboral”. ●