Nuno, o quase desconhecido
Onome de Nuno Rebelo de Sousa não sugere grandes críticas, mas leva a enormes silêncios: durante os últimos dias, 13 amigos ou conhecidos com alguma proximidade declinaram falar à SÁBADO sobre um dos protagonistas da alegada cunha que envolve duas gémeas luso-brasileiras e o medicamento mais caro do mundo – tratamento que receberam em Portugal, em tempo-recorde. O embaraço de amigos de anos pareceu tão óbvio como o do Presidente da República a relatar o email que recebeu com o pedido do “dr. Nuno Rebelo de Sousa”, a quem, entre os amigos, se refere antes como “Nuninho”. Mas quem é Nuno Rebelo de Sousa? Há 13 anos no Brasil, quadro da EDP e presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, é um “homem de palco e das relações públicas”, diz quem o conhece.
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Entrevista na área de serviço
No último fim de semana, o jornalista Alexandre R. Malhado acompanhou a campanha de Pedro Nuno Santos para as eleições a secretário-geral do PS — e queria, claro, entrevistá-lo. Apesar de ter ficado alinhada uma conversa com o candidato socialista antes ou depois de um dos comícios (em Guimarães e Coimbra), não foi fácil concretizá-la. À chegada e à saída dos eventos, o ex-ministro era intercetado por militantes, que pediam beijinhos, abraços e selfies, ficando retido durante quase uma hora. Acabou por conversar com a SÁBADO numa pausa para lanche na estação de serviço de Antuã (Estarreja). Com um croissant misto e um galão na mesa, o candidato falou sobre a campanha, as sondagens e o que faria de diferente de António Costa como primeiro-ministro.
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Um memoji com barrete de cardeal
Durante três dias, a jornalista Susana Lúcio acompanhou o novo bispo de Setúbal, e agora cardeal, D. Américo Aguiar. A agenda, muito preenchida, pode ter justificado o pequeno erro com que a reportagem começou: D. Américo estava no Vaticano a tomar posse como cardeal quando enviou uma mensagem de WhatsApp à jornalista da SÁBADO com a sua agenda para a semana. Pormenor: esqueceu-se da diferença horária entre Itália e Lisboa. Reconheceu o erro com um memoji especial: um emoji em 3D com a sua cara e barrete cardinalício, a bater com a mão na face.
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Entrevista em minutos de jogo
O editor executivo Carlos Torres combinou encontrar-se com Augusto Inácio numa zona comercial do Montijo, próximo ao local onde mora o antigo jogador de Sporting e FC Porto. Como havia algum ruído no interior, fizeram a entrevista na esplanada (abrigados da chuva). Foi aí que, durante 82 minutos (quase a duração de um jogo de futebol), Inácio desfiou histórias sobre a sua carreira. No fim, e como ainda era “cedo”, disse que ia “aproveitar para ir ao supermercado fazer compras”.
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