SAIR COM GLÓRIA OU A FAZER FIGURAS TRISTES?

Serena Williams tentou durante quatro anos, mas já não venceu outro Grand Slam. Fangio soube terminar na altura certa e Ronaldo ainda pode chegar aos 1.000 golos.

Otenista norte-americano Mackenzie McDonald poderia ter ficado na história como o último a defrontar (e a vencer) Rafael Nadal. Mas, quase um ano depois desse jogo no Open da Austrália (18 de janeiro de 2023), o espanhol (que a 2 de junho fez uma cirurgia para debelar uma lesão na perna direita) anunciou que vai regressar à competição no torneio de Brisbane, a partir de 31 de dezembro – e também estará no Open da Austrália, que começa a 14 de janeiro.

“Nunca perdi a ilusão de voltar a jogar. Estou pronto e confio que as coisas corram bem e que tenha a oportunidade de poder desfrutar”, referiu Nadal, de 37 anos, que é o atual 666º do ranking e só poderá jogar com wild cards. Vencedor de 22 Grand Slams, os especialistas acreditam que o tenista espanhol vai preparar a época de maneira a estar em boa forma no verão, em Roland Garros (que já venceu por 14 vezes) e nos Jogos Olímpicos de Paris.

Se triunfar num desses torneios em terra batida, superfície onde é rei, Nadal poderá finalizar em beleza. Mas também há a possibilidade de fracassar e seguir os passos de Roger Federer, que nos últimos dois anos da carreira (e depois de um 2019 em que ganhou cinco torneios, o último deles, em Basileia, já com 38 anos) sofreu com as lesões e apenas entrou em sete torneios – foi eliminado na primeira ronda em dois deles, mas ainda chegou às meias-finais do Open da Austrália de 2020 e aos quartos de final de Wimbledon em 2021. Veja como foi o fim da carreira de alguns dos melhores atletas de sempre – e a pontuação que lhes atribuímos. ●

NADAL JÁ GANHOU 92 TORNEIOS ATP, INCLUINDO 22 GRAND SLAMS. E CONQUISTOU O OURO OLÍMPICO EM 2008