SÁBADO

Radicais e implacávei­s

- Editora-executiva Maria Henrique Espada

Pedro Nuno Santos é o candidato a primeiro-ministro do PS, depois de oito anos no poder. Radical e quanto? “Neto de sapateiro”, como invocou, ou privilegia­do com gosto por um nada socialista Porsche, vendido para não parecer mal? Fazedor, como se autodefine, ou irresponsá­vel? Negociador, mas apenas onde isso lhe é fácil, à esquerda? A Margarida Davim falou com amigos, pessoais e da política, para traçar o perfil, o percurso e o feitio do líder socialista que é entronizad­o em congresso no próximo fim de semana. Para ler nas páginas 32-45.

B Bessa, o relógio em pessoa

Daniel Bessa tem reputação de ser implacável com atrasos. E há uma razão para isso. A Porto Business School (PBS), que dirigia, recebeu uma vez um professor americano que lhe contou algo que o vexou. “Ele disse-me ‘a aula correu bem, só há uma coisa estranha: disse-me que eram 20 alunos, mas nunca tive mais de dez e os que estavam no princípio não eram os do fim”. Bessa balbuciou “professor, a cultura…” e ouviu de volta “nos Estados Unidos seria igual, só não é porque eu fecho a porta”. “Passei a fechar a porta”, contou ao jornalista Bruno Faria Lopes. A SÁBADO chegou 10 minutos antes da hora marcada e já Daniel Bessa estava no local combinado. Pode ler a entrevista nas páginas 56 a 59.

B Outra “campanha orquestrad­a”

Quando a SÁBADO publicou o artigo sobre as despesas pagas pelo fundo de maneio da presidênci­a da câmara de Oeiras, Isaltino Morais queixou-se de uma “campanha orquestrad­a” contra si, alegada manobra da oposição “extremista”. Mas, avisámos na altura, artigos sobre outras câmaras se seguiriam. Desta vez, em Sintra, o jornalista Marco Alves consultou as faturas do fundo de maneio sem necessidad­e de recorrer a outras instâncias, no edifício da câmara e em duas idas. Depois, foi “só” analisar milhares de documentos. O resultado inclui também, como em Oeiras, ostras e champanhe – que ameaçam tornar-se um clássico.

B A eterna juventude e o Natal

A jornalista Susana Lúcio tem 46 anos, mas essa não é a idade do seu organismo. Para descobrir a idade biológica, submeteu-se a uma avaliação e a testes genéticos que indicam como o corpo reage a determinad­os alimentos. O resultado foi uma agradável surpresa: a biologia é mais leve do que indica o cartão de cidadão. Pode perceber melhor do que se trata nas páginas 74-76. Menos simpático foi colocar em prática as alterações alimentare­s que a avaliação determinou. Eis a primeira: eliminar pão e bolos. Em período de férias, foi missão i mpossível. ●

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▲ O jornalista Bruno Faria Lopes chegou 10 minutos antes para a entrevista. O hiperpontu­al Daniel Bessa já lá estava
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Fazer o teste foi fácil. Cumprir as recomendaç­ões da avaliação sobre idade biológica revelou-se mais difícil
▲ Fazer o teste foi fácil. Cumprir as recomendaç­ões da avaliação sobre idade biológica revelou-se mais difícil

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