As famílias do vinho do Porto
Johnny Symington falou com a Redatora Principal Ana Taborda na sede da empresa com o apelido da família, em Vila Nova de Gaia. E fez questão de mostrar um tanque antigo, onde em tempos a família quis ter uma ou duas tartarugas. “Na Quinta da Senhora da Ribeira havia tartarugas, e como a minha família sempre foi muito fã de bichos, pediram ao caseiro que mandasse uma ou duas para o Porto. Elas eram difíceis de apanhar, mas ninguém percebia porque estava a demorar tanto. Até que ao fim de cinco ou seis meses apareceu uma carrinha grande. ‘Senhor John, peço imensa desculpa pelo tempo que demorámos e queria dizer que só conseguimos 87 tartarugas’. Em vez de uma ou duas tinham percebido 102. E lá voltaram quase todas para trás”, contou. As aventuras e desventuras das famílias que há várias gerações controlam o negócio do vinho do Porto, um mercado que vale 380 milhões de euros, fazem o tema de capa desta semana.
As reações ao boneco Costa
O jornalista Tiago Carrasco levou um boneco de António Costa, em tamanho real, para a entrada da Feira Internacional de Lisboa (FIL), onde decorreu o 24º Congresso Nacional do PS. Quando chegou, foi cercado pelas câmaras de televisão, que o confundiram com um fã incondicional do ainda primeiro-ministro. Teve de dar uma curta entrevista a justificar que estava em reportagem e que não era militante do PS. Antes, a caminho da FIL, ouviu um automobilista gritar: “Ventura, Ventura”, enquanto buzinava, e ainda outro a perguntar-lhe se o boneco era “para partir, para dar pontapés”. O jornalista recebeu ainda uma oferta de 50 euros pela figura, vinda de um empresário. E para que a queria ele? “Para servir de alvo para atirar setas.” Mas este António Costa de cartão foi bem tratado no congresso, durante o qual vários militantes lamentaram a sua demissão e lhe agradeceram os oito anos à frente do Governo. Dada a confusão, por várias vezes o boneco foi derrubado, mas prontamente os socialistas responsáveis pelos acidentes o colocaram de pé.
Vítima dos abusos da Igreja
O artigo que esta semana abre a secção Sociedade (páginas 66 a 69), começou a ser pensado há cerca de um mês. A 12 de dezembro, numa conferência de imprensa do Grupo VITA, que acompanha situações de violência sexual na Igreja Católica, a jornalista Raquel Lito sentou-se ao lado de Guida Gomes. Atenta aos dados resultantes dos primeiros seis meses de atividade deste grupo, Guida contou-lhe que também ela tinha sido vítima na infância, por um padre do colégio onde estava institucionalizada. E prometeu que em breve iria contar a sua história. A entrevista foi primeiro combinada para a zona onde ela mora, nos arredores de Lisboa, e a ideia era falarem num parque ou jardim. Mas, devido à chuva, a conversa acabou por ser feita no estúdio da SÁBADO. ●