O Chega de Rita Matias
Àporta do Palácio da Justiça, em Lisboa, André Ventura caminha ao lado da deputada Rita Matias, de 25 anos. Não estão ali juntos por acaso: o líder do Chega escolheu Matias para sua mandatária nacional nas próximas eleições. E é com a sua ponta de lança para captar votos entre jovens e mulheres – onde o Chega é eleitoralmente mais fraco – que entrega a lista de candidatos a deputados para as eleições legislativas deste ano. À saída, ambos param para falar (e posar) aos jornalistas da SÁBADO. “Estou bem?”, pergunta Ventura. “Escolha a melhor fotografia”, acrescenta Rita Matias. No tema de capa desta semana, os jornalistas Alexandre R. Malhado e Rita Rato Nunes contam-lhe os bastidores da máquina de comunicação do partido.
Sem óculos – a pedido da mulher
O presidente da Iniciativa Liberal chegou cerca de 15 minutos mais cedo ao encontro na redação da SÁBADO com os jornalistas Alexandre R. Malhado e Bruno Faria Lopes. Vinha com Mariana Leitão, chefe de gabinete do grupo parlamentar e candidata a deputada, e com Nuno Roby Amorim, assessor de imprensa. Na cara não trazia os óculos que durante muito tempo usou – uma mudança de visual feita a pedido da mulher. A entrevista, feita de manhã, era o primeiro passo num dia cheio para Rui Rocha, que dali ia diretamente para o hospital Beatriz Ângelo, em Loures. Seguia-se mais trabalho partidário e outra entrevista aos media. Um dia normal na vida de um líder em pré-campanha.
A gravata guardada na mala
O especialista em história coreana Sung-Yoon Lee disponibilizou três datas e horários para a entrevista por Zoom com a SÁBADO. A conversa seria sobre o seu livro A Irmã, em que traça o retrato de Kim Yo-jong, a mulher mais poderosa da Coreia do Norte. Quarenta minutos antes da conversa, enviou-nos um email. “Vamos gravar a conversa para o vídeo ser publicado? Se sim, posso pôr uma gravata e um blazer (tenho na mala, aqui no escritório).” Vestido a rigor, explicou como Kim Yo-jong, apesar de cosmopolita, é igualmente perigosa. E falou do regime ditatorial que tem mais de 40% da população malnutrida e a passar fome.
Fotografias num court alagado
A chuva da manhã deixou alagado o court central do complexo de ténis do Jamor, em Oeiras. Desviando-se das muitas poças de água, a posar para as fotografias do repórter Bruno Colaço, Gastão Elias comentou: “O último que me venceu neste campo foi o [Carlos] Alcaraz, em 2021. Depois disso, já aqui ganhei três torneios.” Aos 33 anos, tornou-se o tenista português com mais finais de torneios Challenger (a segunda divisão do ténis) – jogou em 23, venceu 10. Em conversa com o jornalista Carlos Torres, relembrou a carreira, a infância (quando sonhava ser jogador de hóquei no gelo) e até explicou as suas alcunhas: Pêpê e Mágico. ●