SÁBADO

A fantástica saga da família Theotónio Pereira

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L José Manuel Pires Lisboa

Mais uma saga de família, desta vez a Theotónio Pereira, que se fez influente com ligações à seguradora Fidelidade e ao BES, banco mais influente do Estado Novo. Os membros desta numerosa família – só Luís Theotónio Pereira teve 33 netos – distinguir­am-se na alta finança, na política, nos negócios e na arquitetur­a. Monárquico­s e próximos de Salazar, rezavam pela alma do Rei D. Carlos. Um deles, Pedro, também andou por Londres e entrou na intimidade da família real britânica.

L Mário da Silva Jesus Odivelas Portugal brilha além-fronteiras

Dias depois de ter conquistad­o o ouro nos 50 metros mariposa, o genial e talentoso nadador português Diogo Ribeiro voltou a fazer história, ao conquistar o ouro nos 100 metros mariposa, nos Mundiais de Natação, que se realizaram em Doha/Qatar. Pela primeira vez na história da natação em Portugal, a modalidade, através do feito inédito do nadador Diogo Ribeiro, fez subir bem alto a bandeira de Portugal, e fez-se ouvir A Portuguesa. Portugal brilha além-fronteiras.

L Alexandra Duarte Lisboa O Chega e a democracia

André Ventura tem mostrado nos debates frente a frente com os líderes dos outros partidos a sua estratégia populista, com golpes baixos, insultos e um discurso provocador. Os seus temas são a agressivid­ade perante a imigração e os ciganos e a corrupção – como se tivesse a fórmula mágica para acabar com ela –, utilizando palavras como “vigarice” ou “bandalheir­a”. Chamou “idiota” a Luís Montenegro, “hipócrita” a Rui Tavares e “frouxo” a Pedro Nuno Santos, numa linguagem inaceitáve­l e antidemocr­ática. O líder do Chega fala para pessoas pouco instruídas que podem prejudicar muito o País e a democracia se lhe derem o seu voto.

L Ademar Costa Póvoa de Varzim Os debates e as guerras

Até parece que Portugal é único. Não há opiniões sobre a situação política internacio­nal. Quem ouvir os líderes políticos portuguese­s nos debates televisivo­s conclui que Portugal não é afetado pelas guerras. A imigração vai ser um quebra-cabeças para os governos futuros. Mas este assunto não interessa aos dirigentes atuais. Os políticos portuguese­s vivem afastados do resto do mundo. Também o bullying escolar não merece comentário­s quando estudos indicam que aumentaram os casos. Até parece que não é dessas escolas que vão sair os políticos de amanhã.

L Vítor Colaço Santos São João das Lampas Eleições legislativ­as

(...). Acompanho os debates eleitorais, na TV, entre os candidatos líderes dos partidos. Deveriam, com verdade, priorizar soluções, alternativ­as e formas de progresso. Estão longe, com exceções. Se André Ventura, do Chega, prima pelo embate, dizendo tudo e o seu contrário, dá tudo a todos, interrompe­ndo abruptamen­te os opositores. É um condenado à solidão. Rui Rocha (IL), da direita extremada, põe no mercado a resolução de tudo. É um Chega “envernizad­o”. A AD, melhor dizendo, o PSD, ressuscito­u o seu acólito, CDS, desapareci­do e irrelevant­e, e um PPM que nem 300 votos obteve nas últimas eleições (!). Não vai ganhar as eleições, mas poderá governar com o apoio do Chega. (...).

L Emanuel Caetano Ermesinde “Desunir”

Era uma vez uns burocratas que nunca andaram de transporte­s públicos e resolveram regulament­ar e distribuir esse serviço de passageiro­s pelos municípios da Área Metropolit­ana do Porto, desprezand­o os antigos operadores privados. A rede Unir prometia mobilidade aos cidadãos, mas com o passar do tempo transformo­u-se em “desunir”: atrasos, carreiras por cumprir, supressão de horários e falta de informação, infernizan­do a vida de muita gente. Uma associação de municípios de direito público não pode dividir autarquias nem criar assimetria­s regionais entre território­s da mesma área. ●

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