PRÉMIO AGIR DISTINGUE PROJETOS DE LIDERANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO
LEADERS GANG, RURAL MOVE E PROTEÇÃO DO MONTADO FORAM OS PROJETOS QUE GANHARAM A EDIÇÃO DE 2023 COM APOSTAS NA FORMAÇÃO DE UMA GERAÇÃO DE LIDERES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE PORTUGAL. EM DEZ ANOS, O PRÉMIO AGIR DISTINGUIU 30 PROJETOS E IMPACTOU 2
Formar cidadãos para serem capazes de se transformar em lideres e melhorarem as suas comunidades. Este é o objetivo comum aos três projetos que, esta segunda-feira, foram distinguidos pela REN – Redes Energéticas Nacionais, com o Prémio AGIR, uma iniciativa de apoio a projetos com respostas concretas e inovadoras para problemas sociais e ambientais, que chega este ano à décima edição. Nesta década de existência, o Prémio distinguiu já 30 projetos, o que permitiu apoiar quase 20 mil pessoas envolvidas em iniciativas muito diversas. Em cada ano, os colaboradores da REN escolhem uma área que consideram mais critica, pelo que os projetos já apoiados vão da criação de emprego para pessoas vulneráveis ou com deficiência, à proteção do património e do ambiente, passando pelo combate ao abandono escolar. Em 2023, os colaboradores da REN escolheram apoiar projetos que contribuem para que Portugal cumpra os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030. UMA NOVA GERAÇÃO DE LIDERES Foi assim que, de entre as dezenas de candidaturas apresentadas, foram escolhidos três projetos que apostam em formar uma nova geração de lideres para o desenvolvimento sustentável. O primeiro prémio, no valor de 30 mil euros, foi para o projeto Leaders Gang da Associação Mentes Empreendedoras. A ideia deste coletivo é trabalhar com jovens que se superaram durante o ensino secundário envolvendo-os num programa de atividades com workshops, mentoria, formação e experiências que os ajudem a concretizar o seu potencial e a serem lideres na sua comunidade, realizando atividades nas escolas. O vencedor do segundo prémio (15 mil euros) foi a Rural Move, que se propõe criar Academias de Lideres Rurais em zonas desertificadas do país, capacitando pessoas locais para que aí surjam novos projetos que dinamizem estas comunidades. Em terceiro lugar (5 mil euros) ficou a Associação de Defesa do Património de Mértola, que irá desenvolver ações de formação e de difusão de boas práticas para a defesa e melhoria do montado, uma das paisagens mais características do Alentejo. PROJETOS MULTIPLICADORES Na cerimónia de entrega dos prémios, que teve lugar no espaço da Associação Crescer (vencedora do prémio em 2020), em Carnide, Rodrigo Costa, CEO da REN afirmou “Os três projetos que acabámos de distinguir são iniciativas inovadoras que vão ter um efeito multiplicador, formando pessoas para que tenham ca
“Os três projetos que acabámos de distinguir são iniciativas inovadoras que vão ter um efeito multiplicador formando pessoas para que tenham capacidade para liderar a mudança. RODRIGO COSTA CEO DA REN
Ana Moreira e Afonso Mendonça Reis, Mentes Empreendedoras pacidade para liderar a mudança no sentido de um desenvolvimento mais equilibrado do país, dentro do espírito dos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas”. Sobre a importância de o Prémio AGIR, para Rodrigo Costa, “esta é uma das melhores manifestações do nosso compromisso de cidadania ativa, e sobretudo apoia e incentiva as próprias comunidades a agir, de forma orgânica, no sentido de um futuro melhor para todos”. Igualmente presente nesta ocasião esteve Octávio Ribeiro, Administrador da Medialivre, parceira da REN neste projeto, que reiterou que, para a Medialivre, “é um motivo de grande orgulho estar associada, já há vários anos, a este projeto de responsabilidade social da REN. É um privilégio estar aqui para homenagear e divulgar projetos inovadores que procuram, em todo o território, mobilizar e capacitar pessoas e organizações com o objetivo de tornar Portugal num país mais equilibrado e desenvolvido, numa palavra, mais sustentável”. CIDADÃOS DE IMPACTO Para Ana Moreira, uma das responsáveis das Mentes Empreendedoras, vencedor do primeiro prémio, “com o apoio do AGIR vamos poder avançar para a segunda edição do Leaders Gang, aumentar a visibilidade e consolidar este projeto para acelerar a mobilidade social e contribuir para a comunidade”. Na pri