Candidatas a primeira-dama
Ojornalista Marco Alves começou a preparar o perfil de Carla Montenegro poucos dias antes de o pai dela morrer – o que inviabilizou qualquer colaboração da mulher de Luís Montenegro para o artigo de capa desta edição, que mostra a próxima “primeira-dama” laranja, no caso de a AD vencer as Legislativas. Se ganhar o PS, esse papel será de Catarina Gamboa, que tem um perfil tão discreto que até encontrar fotos suas é difícil. Pedro Nuno Santos, com o consentimento da mulher, forneceu algumas fotos familiares ao programa Alta Definição, mas antes disso só havia uma imagem de Catarina, já utilizada por vários órgãos de comunicação social. A solução foi, em vez de a procurar nas bases de dados fotográficas, encontrá-la junto de Duarte Cordeiro, seu amigo e de quem é adjunta há muito.
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Bonecos a animar a campanha
Em semana de eleições Legislativas, tivemos equipas de jornalistas a acompanhar as campanhas dos dois principais partidos. Mas também decidimos, como é habitual na SÁBADO, fazer algo “fora da caixa”. Assim, a repórter Raquel Lito esteve em Aveiro, na campanha da AD, com um boneco de António Costa. E Diogo Barreto andou por Coimbra, junto da comitiva do PS, com um Passos Coelho de cartão em tamanho real. Entre as reações aos “convidados-surpresa”, destaque para uma mulher, que se virou para Passos e reagiu com um “devia ter vergonha na cara”, apontando o “mal” que fez aos idosos, com os cortes nas pensões.
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As mulheres e o 25 de Abril
“Foi o dia mais feliz da minha vida!” Este é o sentimento expresso pela maioria das mulheres com quem a SÁBADO falou sobre o que representou o 25 de Abril. A alegria vivida nas ruas foi acompanhada por alterações legais que deram liberdade e igualdade à mulher e todas as personalidades entrevistadas pela jornalista Susana Lúcio o afirmaram. Mas a estilista Ana Salazar fugiu ao padrão, pois nunca se sentiu reprimida antes da Revolução. “Ia muito ao estrangeiro e era uma mulher independente: nunca pedi autorização ao meu marido para viajar”, conta.
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Duelo de irmãos no desporto
A reportagem sobre os irmãos que são adversários no desporto começou a ser feita em meados de janeiro e só ficou concluída na última semana de fevereiro. A explicação para essa extensão no tempo prende-se com a dificuldade de juntar (e fotografar) as cinco duplas de manos (no ciclismo, judo, bodyboard, ténis e esgrima), pois devido às provas internacionais em que participam estão muitas vezes no estrangeiro. Só não pudemos falar presencialmente com os gémeos Ivo e Rui Oliveira (ciclismo), que vivem em Andorra e cumprem “98% das provas no estrangeiro”, como explicou Ivo, via WhatsApp, um dia antes de começar a Volta à Arábia Saudita. ●
SÁBADO