SÁBADO

Casas a preços acessíveis

- Editor-executivo Carlos Torres

Durante várias semanas, a jornalista Raquel Lito falou com vereadores, autarcas, arquitetos, sócios de cooperativ­as e inquilinos sobre o combate à crise da habitação. A resposta está em curso, através da construção de 6.800 casas até 2026 para arrendamen­to acessível, via PRR (sem incluir as cooperativ­as). A repórter acompanhou a visita de Carlos Moedas às obras de um prédio em Moscavide com 36 apartament­os para a classe média, e a certa altura o presidente da câmara de Lisboa perguntou a um dos trabalhado­res, na maioria imigrantes, se sabia quem ele era. “Moedas!”, ouviu. Ele respondeu que não tinha “nem muitas moedas, nem muitas notas”, o que provocou a risada geral.

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A segurança do embaixador

Há algo que vem com o posto e a que Dor Shapira, embaixador de Israel em Portugal, não consegue escapar: ao chegar às instalaçõe­s da SÁBADO, para a entrevista com a editora executiva Maria Henrique Espada, além do assessor de imprensa, trazia dois seguranças, que o acompanham sempre. Aliás, até prefere sair da embaixada por isso mesmo: quando recebe lá pessoas, o regime de segurança para convidados também não é leve. Avisado no início de que ia haver questões que ia achar fáceis e também outras difíceis, respondeu a todas de forma serena. No fim, ironizou: “E então as perguntas fáceis?”

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As histórias de Lili Caneças

A poucos dias de completar 80 anos, Lili Caneças diz que a idade ainda não lhe trouxe limitações e a prova disso é que continua a andar em cima das suas sandálias Gucci, altíssimas, que já fizeram muitas festas, em Istambul ou em Praga. “Hei de conseguir até morrer”, garantiu à jornalista Sónia Bento – a entrevista, num hotel junto à sua casa, em Cascais, durou quase 3h. A socialite diz que quer ser como Gina Lollobrigi­da, viver até aos 95 anos e morrer durante o sono. “É só isso que peço a Deus”, revela.

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A sociedade falhada do Canelas

Em 2020, o Canelas, gerido por Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, e um clube conhecido pelas agressões violentas dos seus jogadores a árbitros e adversário­s, passou a ser uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD). O negócio teve ilustres intervenie­ntes: César do Paço, empresário milionário e apoiante do Chega, seria o acionista maioritári­o – e Madureira seria vogal do conselho de administra­ção. Até estiveram juntos em Cabo Verde, na passagem de ano de 2020 para 2021. Contudo, o Canelas nunca chegou a ser uma SAD: a escritura foi feita, mas faltou o registo comercial. A história chegou ao jornalista Tiago Carrasco, que contactou todas as partes para perceber o que se passou. Paço queixa-se de ter ficado sem 127.500 euros e José Lourenço, ex-líder do Chega no Porto e representa­nte do empresário no negócio, diz que ele só queria ser “o Abramovich dos pobres”.

 ?? ?? A entrevista de Maria Henrique Espada ao embaixador de Israel decorreu no estúdio da SÁBADO. Dor Shapira chegou acompanhad­o por dois seguranças
A entrevista de Maria Henrique Espada ao embaixador de Israel decorreu no estúdio da SÁBADO. Dor Shapira chegou acompanhad­o por dois seguranças
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Durante três horas, a jornalista Sónia Bento falou com Lili Caneças, num hotel junto à casa da socialite, em Cascais
g Durante três horas, a jornalista Sónia Bento falou com Lili Caneças, num hotel junto à casa da socialite, em Cascais

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